T o v i

13-09-2015
marcar artigo

"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Exposições Caninas do Norte

Os últimos retoques… para que amanhã esteja tudo “comme il faut” Comentários no Facebook «Pedro Baptista» - Amigo, David Ribeiro, são contra o conceito de "raças" mesmo nos cães. Nunca quis um cão "de raça"... Faça o favor de tentar destruir, se o pretender, esta minha convicção... «David Ribeiro» - Meu amigo Pedro Baptista… As diferentes RAÇAS CANINAS têm unicamente a ver com a função como os diferentes tipos de canídeos se comportam na vivência simbiótica com o homem, seja na condução de gado, guarda de rebanhos e/ou territórios, seja na procura, recobro ou levantamento dos mais variados tipos cinegéticos, ou a mais simples e subjectiva função de “cão de companhia”. Um cão sem raça definida, oriundo de vários cruzamentos rácicos, por mais querido que seja, e eu também os tenho cá por casa e trato-os tão bem como a todos os outros, não tem nenhuma característica suficientemente individualizada e bem pronunciada, que obviamente não será transmitida aos seus descendentes. Um Cão de Gado Transmontano, por exemplo, sem nunca ter vivido ou visto alguma vez ovelhas, quando colocado perante um rebanho num lameiro sabe imediatamente que é necessário protege-lo de estranhos a todo o custo. Está nos genes e este caso (unicamente como exemplo) verifica-se nesta raça e outros casos noutras raças, não sendo verificável nos cães sem raça definida. «Jorge Veiga» - e não podem aprender David Ribeiro? «David Ribeiro» - Até hoje ainda ninguém o conseguiu. E neste caso que apresentei nunca um Cão de Gado foi ensinado. «Pedro Baptista» - Muito obrigado pelo clarificação luminosa de quem sabe do assunto. Convenceu-me de que se eu tivesse gado transmontano ou tibetano para apascentar usaria o cão da raça adequado à função. Como não tenho, e conheço bastantes pessoas que também nem têm gado, nem funções específicas para os bichos, a não ser pretenderem usá-los como etiqueta social, fico-me com a preferência que já detinha de cães polirrácicos, usufruindo das funções surpreendentes que possam advir de cada cruzamento que é sempre uma inovação, resultantes das circunstâncias da vida real e não do condicionamento de criadores ou de laboratórios. Mais uma vez obrigado e um grande abraço canífilo... Canífilo, diz-se? Não? Mas por que não?

Castanheiros na Terra Fria

Tivemos hoje uma manhã fria e com chuviscos, alguma neve até, condições algo desagradáveis para a realização do Concurso Canino da Raça Cão de Gado Transmontano, que tem lugar anualmente na Moimenta, integrado na Feira Franca desta linda aldeia no limite norte do Parque Natural de Montesinho. Depois de um retemperador almoço na Casa da Corujeira, em Vinhais, e tendo deixado de chover, fomos dar um passeio – o Tour dos Castanheiros Milenares – onde fiquei deslumbrado com os dois soberbos exemplares de Castanea sativa Miller que se podem ver nas fotos que aqui publico. O maior destes exemplares tem uma altura total de 14 metros, um perímetro à altura de 1,3m de 12,8 metros e um diâmetro médio da copa de 17 metros. Parque Natural de Montesinho

“A riqueza natural e paisagística do maciço montanhoso Montesinho - Coroa e os valiosos elementos culturais das comunidades humanas que ali se estabeleceram justificam que urgentemente se iniciem ações com vista à salvaguarda do património e à animação sócio-cultural das populações”. Constitui este parágrafo o início do preâmbulo do Decreto-Lei nº 355/79, de 30 de agosto, que classificou a parte norte dos concelhos de Bragança e Vinhais como Parque Natural. Este estatuto justifica-se, tal como se pode ler no texto, face aos valores naturais, paisagísticos e humanos da região, à recetividade das autarquias locais para a salvaguarda do património dos seus territórios e às potencialidades de recreio e desporto ao ar livre que a região possui. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de janeiro, que criou o novo quadro de classificação das áreas protegidas nacionais, impôs-se a reclassificação do Parque Natural de Montesinho segundo os critérios aí estabelecidos. O preâmbulo do Decreto Regulamentar n.º 5-A/97 de 4 de abril, justifica essa reclassificação com a existência na área do Parque Natural de Montesinho de populações e comunidades animais representativas da fauna ibérica e europeia ainda em relativa abundância e estabilidade, incluindo muitas das espécies ameaçadas da fauna portuguesa, bem como uma vegetação natural de grande importância a nível nacional e mundial, que associadas à reduzida pressão humana verificada em quase todo o seu território permite que grande parte dos processos ecológicos evoluam em padrões muito próximos dos naturais. Referindo que todos estes valores, exemplares em termos de conservação da Natureza, justificam a aplicação de medidas de proteção adequadas a uma zona que constitui património nacional e europeu. O que é um Parque Natural

Caracterização: Superfície - 74 229 ha

Localização: Situado no extremo nordeste português, o Parque Natural de Montesinho ocupa um quadrilátero bem encaixado na Sanábria espanhola, englobando as áreas das serras de Montesinho e Coroa, abrangendo a parte setentrional dos concelhos de Bragança e Vinhais, fazendo fronteira a nascente e a poente com Espanha.

Está confinado pelos meridianos 6º 30' 53'' e 7º 12' 9'' de longitude oeste de Greenwich, respetivamente a este e a oeste. A sul está limitado pelo paralelo 41º 43' 47'' de latitude norte e a norte pelo paralelo 41º 59' 24'' de latitude N. Região Norte, Alto Trás-os-Montes, Distrito de Bragança, concelhos de: (*Só parte do território dentro da Área Protegida)

Bragança - freguesias: Aveleda, Babe*, Baçal*, Bragança (Sé), Carragosa, Castrelos*, Castro de Avelãs*, Deilão, Donai*, Espinhosela, França, Gimonde*, Gondesende*, Meixedo*, Parâmio, Quintanilha*, Rabal, Rio de Onor, S. Julião de Palácios*;

Vinhais - freguesias: Edral*, Fresulfe, Mofreita, Moimenta, Montouto, Paçó, Pinheiro Novo, Quirás, Santa Cruz, Santalha, Sobreiró de Baixo*, Soeira*, Travanca, Tuízelo*, Vila Verde*, Vila de Lomba*, Vilar de Ossos, Vilar Seco da Lomba, Vinhais*.

Esta área é constituída por uma sucessão de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes que variam entre os 438 m e os 1481 m. Situado na terra fria transmontana, os xistos são as rochas dominantes, mas podem ainda ser encontrados granitos, rochas ultrabásicas e pequenas manchas calcárias.

A enorme diversidade da vegetação pode ser observada em percursos de poucos quilómetros, encontrando-se carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais, lameiros, etc.. Os carvalhais situados no Parque, dominados pelo carvalho-negral Quercus pyrenaica fazem parte de um continuum que se prolonga até à serra da Nogueira, constituindo uma das maiores e mais importantes manchas desta espécie. A flora é muito variada, devido à grande variabilidade geológica e climática que caracteriza esta zona, sendo de destacar as plantas que ocorrem em solos derivados de rochas ultrabásicas, onde se encontram espécies que no mundo apenas aqui podem ser observadas.

Em termos faunísticos, observa-se uma elevada diversidade biológica, resultante da diversidade de habitats que ocorrem nesta área de montanha. Com mais de 110 espécies de aves nidificantes, é uma área importante para as aves de rapina, como a águia-real (Aquila chrysaetus, existindo 3-4 casais desta espécie, correspondendo, aproximadamente, a 10% da população portuguesa. Estão referenciadas para o Parque Natural de Montesinho 70% das espécies de Mamíferos terrestres ocorrentes em Portugal, apresentando cerca de 10% destas espécies estatuto de ameaçado no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses. É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de lobo-ibérico Canis lupus. Em relação aos répteis e anfíbios, podem ser observados nesta área 50% dos endemismos Ibéricos existentes em Portugal continental.

O Parque Natural de Montesinho possui um rico património sociocultural com práticas quotidianas vindas de usos e costumes ancestrais, embora já marcadas pelas crescentes mobilidades das gentes e pelas inovações tecnológicas. As festas, são um exemplo disso, sendo um elo de ligação entre as aldeias e um pretexto para o reencontro de famílias e amigos. Têm especial valor as antiquíssimas "Festas dos Rapazes", realizadas principalmente na zona da Lombada por altura do Natal ou dos Reis, segundo o costume de cada aldeia. Outra das facetas da cultura regional é a música tradicional, que acompanha sempre as festividades e onde se destacam as sonoridades da gaita de foles.

São notáveis ainda os exemplos de arquitetura popular, que utilizando os materiais característicos de cada região, resultam de milhares de anos de aperfeiçoamento e adaptação ao meio ambiente. Há também aspetos exclusivamente funcionais na arquitetura popular dignos de destaque, como os pombais, os moinhos e as forjas do povo.

Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Cá estão eles, alguns dos exemplares da raça Cão de Gado Transmontano, prontinhos para a Exposição Monográfica deste ano, hoje de manhã, em Bragança. Da parte de tarde, na Moimenta, teve lugar um muito participado Concurso Canino de Podengos.

Lá vou eu a caminho de Moimenta

Cão de Gado Transmontano

(Jornal "A Voz de Trás-os-Montes" de 23Jan2014) «Alexandre Marques» no Facebook >> Estou morto por ver um ao vivo! «Nuno Costa» no Facebook >> eu gosto desses caes !!mas nao sao transmontanos!!! isso é uma invençao!! «David Ribeiro» no Facebook >> E em que é que o Nuno Costa se baseia para afirmar que esta raça não é de Trás-os-Montes?... Eu tenho acompanhado todo o processo de aprovação da raça e todos os pareceres estão de acordo que é uma raça autóctone desta região.

7.ª Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Eu estive lá...

Cão de Gado Transmontano

(Entrega de Prémios do Concurso)

Solar da Corujeira - Vinhais

Estou em Vinhais, principescamente instalado no maravilhoso Solar da Corujeira, um edifício barroco de dois andares e dotado de capela privada, que é pertença da família Morais Sarmento e Campilho. Hoje e amanhã vou estar presente nos concursos caninos das raças Cão de Gado Transmontano e Podengos que vão ter lugar em Bragança e na aldeia de Moimenta. «Vitor M A Sarmento» in Facebook >>

XX Feira Franca de Moimenta

Lá vou eu para Moimenta «Augusta Barreira» in Facebook >>

Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Na foto da esquerda - Eu, a comissariar o Juiz José Cabral do Clube Português de Canicultura. Na foto da direita - Os melhores exemplares da Monográfica do Cão de Gado Transmontano, que teve lugar em Bragança no passado sábado. «Maria Augusta» in Fcebook >> Lindos! há uns anos atras tive um igual, era uma maravilha de cão, guardava e brincava com os miudos ao ponto de o meu sobrinho sair de casa, sozinho e o cão seguia-o, chegados à beira de alguma estrada, o cão parava e o miudo parava também, quando era seguro atravessar, o cão andava e o miudo seguia junto... de referir que o miudo tinha cerca de 4/5 anos... São de facto bons cães! «Zé Carlos» in Facebook >> Lindos sem dúvida. Quanto custa adquirir um cão destes? É fácil arranjar na região de Lisboa? «David Ribeiro» in Facebook >> Caríssimo Zé Carlos... O ideal para adquirir um Cão de Gado Transmontano é consultar "www.caodegadotransmontano.org.pt/"

Um fim-de-semana maravilhoso

Acabo de chegar a casa vindo do Parque Natural de Montesinho, onde este fim-de-semana se realizou uma monográfica da raça Cão de Gado Transmontano (Bragança, no sábado) e dois concursos caninos das raças Podengo e Cão de Gado (hoje, domingo, integrados na XIX Feira Franca de Moimenta). Mais uma vez foi um prazer enorme conviver com aquela maravilhosa gente de Trás-os-Montes. Tenho também de agradecer a Carla Molinari, Presidente do Clube Português de Canicultura, que mais uma vez me convidou para estar presente nestes eventos caninos e que me forneceu as fotos que ilustram este texto. «Fernando Duarte» in Facebook >> conviver sim, sobretudo com o presunto e outros enchidos transmontanos! «David Ribeiro» in Facebook >> ...e polvo à galega, que se usa muito na raiana aldeia de Moimenta. «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> que tais os cães de gado «Carlos Lopes da Silva» in Facebook >> invensão molariana «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> pode até ser uma invenção molariana, mas dão uns bichos giros... «Alexandra Magalhães» in Facebook >> O avô de uma aluna minha, tem 14 cães (Gado Transmontano), são lindos, mas ele nunca participou num concurso... penso que os canitos nem R.I. têm... «Carlos Lopes da Silva» in Facebook >> Uns bichos e umas bichas «David Ribeiro» in Facebook >> Os Cães de Gado Transmontano estão bons e recomendam-se... Cada vez mais as ninhadas têm uma homogeneidade das características rácicas. «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> essa da homegeneidade já, assusta-me um bocado...

Solar da Corujeira em Vinhais

Estou em Vinhias, principescamente instalado no Solar da Corujeira. Hoje vamos ter o concurso de cães da raça Podengo Português e amanhã o concurso de cães da raça Cão de Gado Transmontano, eventos integrados na XIX Feira Franca de Moimenta.

19ª Feira Franca de Moimenta

A partir de amanhã e até domingo vou estar na aldeia de Moimenta, concelho de Vinhais, em pleno Parque Natural de Montesinho, onde vai ter lugar a 19ª Feira Franca de Moimenta, com um programa verdadeiramente interessante e onde se insere o Concurso de Cães de Raça Podengo (no sábado) e o Concurso de Cães de Gado Transmontano (no domingo). Há ainda um Concurso de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana, um Passeio de BTT, exposições de máquinas agrícolas, venda de artesanato, produtos da terra e tasquinhas onde a gastronomia regional está em destaque. Esta Feira Franca é organizada pela Junta de Freguesia e Associação Cultural e Recreativa da Moimenta, com o apoio da Câmara Municipal de Vinhais, Parque Natural de Montesinho, Clube Português de Canicultura, Caixa Geral de Depósitos, TecVinhais, Associação de Criadores de Ovinos da Raça Churra Bragançana, TuriMontesinho e ProRuris. «jms» in RevistaDeVinhos >> Este mapa é muito engraçado, pois à primeira passagem parece o mapa de Portugal... na horizontal. Mas aproveito o mote para partilhar o grato facto de hoje ter sido presenteado com um Folar de Vinhais (inteiro!). Que maravilha! Já aproveitei para me deleitar com um lanche tardio e tive de me conter para parar de comer.

Cães pastores diminuem ataque de lobos a rebanhos

(foto de Glória Lopes / JN) No Jornal de Notícias de hoje podemos ler que o programa de distribuição gratuita de exemplares da raça Cão de Gado Transmontano pelos pastores da área do Parque Natural de Montesinho está a ser um êxito. Entre os anos de 2003 e 2008, os valores ressarcidos pelos prejuízos dos ataques de lobo em rebanhos baixaram de 60.930 euros para 20.319, o que diz bem do sucesso do Programa do Cão de Gado Transmontano iniciado em 1994 e monitorizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).

Vou para Trás-os-Montes...

"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Exposições Caninas do Norte

Os últimos retoques… para que amanhã esteja tudo “comme il faut” Comentários no Facebook «Pedro Baptista» - Amigo, David Ribeiro, são contra o conceito de "raças" mesmo nos cães. Nunca quis um cão "de raça"... Faça o favor de tentar destruir, se o pretender, esta minha convicção... «David Ribeiro» - Meu amigo Pedro Baptista… As diferentes RAÇAS CANINAS têm unicamente a ver com a função como os diferentes tipos de canídeos se comportam na vivência simbiótica com o homem, seja na condução de gado, guarda de rebanhos e/ou territórios, seja na procura, recobro ou levantamento dos mais variados tipos cinegéticos, ou a mais simples e subjectiva função de “cão de companhia”. Um cão sem raça definida, oriundo de vários cruzamentos rácicos, por mais querido que seja, e eu também os tenho cá por casa e trato-os tão bem como a todos os outros, não tem nenhuma característica suficientemente individualizada e bem pronunciada, que obviamente não será transmitida aos seus descendentes. Um Cão de Gado Transmontano, por exemplo, sem nunca ter vivido ou visto alguma vez ovelhas, quando colocado perante um rebanho num lameiro sabe imediatamente que é necessário protege-lo de estranhos a todo o custo. Está nos genes e este caso (unicamente como exemplo) verifica-se nesta raça e outros casos noutras raças, não sendo verificável nos cães sem raça definida. «Jorge Veiga» - e não podem aprender David Ribeiro? «David Ribeiro» - Até hoje ainda ninguém o conseguiu. E neste caso que apresentei nunca um Cão de Gado foi ensinado. «Pedro Baptista» - Muito obrigado pelo clarificação luminosa de quem sabe do assunto. Convenceu-me de que se eu tivesse gado transmontano ou tibetano para apascentar usaria o cão da raça adequado à função. Como não tenho, e conheço bastantes pessoas que também nem têm gado, nem funções específicas para os bichos, a não ser pretenderem usá-los como etiqueta social, fico-me com a preferência que já detinha de cães polirrácicos, usufruindo das funções surpreendentes que possam advir de cada cruzamento que é sempre uma inovação, resultantes das circunstâncias da vida real e não do condicionamento de criadores ou de laboratórios. Mais uma vez obrigado e um grande abraço canífilo... Canífilo, diz-se? Não? Mas por que não?

Castanheiros na Terra Fria

Tivemos hoje uma manhã fria e com chuviscos, alguma neve até, condições algo desagradáveis para a realização do Concurso Canino da Raça Cão de Gado Transmontano, que tem lugar anualmente na Moimenta, integrado na Feira Franca desta linda aldeia no limite norte do Parque Natural de Montesinho. Depois de um retemperador almoço na Casa da Corujeira, em Vinhais, e tendo deixado de chover, fomos dar um passeio – o Tour dos Castanheiros Milenares – onde fiquei deslumbrado com os dois soberbos exemplares de Castanea sativa Miller que se podem ver nas fotos que aqui publico. O maior destes exemplares tem uma altura total de 14 metros, um perímetro à altura de 1,3m de 12,8 metros e um diâmetro médio da copa de 17 metros. Parque Natural de Montesinho

“A riqueza natural e paisagística do maciço montanhoso Montesinho - Coroa e os valiosos elementos culturais das comunidades humanas que ali se estabeleceram justificam que urgentemente se iniciem ações com vista à salvaguarda do património e à animação sócio-cultural das populações”. Constitui este parágrafo o início do preâmbulo do Decreto-Lei nº 355/79, de 30 de agosto, que classificou a parte norte dos concelhos de Bragança e Vinhais como Parque Natural. Este estatuto justifica-se, tal como se pode ler no texto, face aos valores naturais, paisagísticos e humanos da região, à recetividade das autarquias locais para a salvaguarda do património dos seus territórios e às potencialidades de recreio e desporto ao ar livre que a região possui. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de janeiro, que criou o novo quadro de classificação das áreas protegidas nacionais, impôs-se a reclassificação do Parque Natural de Montesinho segundo os critérios aí estabelecidos. O preâmbulo do Decreto Regulamentar n.º 5-A/97 de 4 de abril, justifica essa reclassificação com a existência na área do Parque Natural de Montesinho de populações e comunidades animais representativas da fauna ibérica e europeia ainda em relativa abundância e estabilidade, incluindo muitas das espécies ameaçadas da fauna portuguesa, bem como uma vegetação natural de grande importância a nível nacional e mundial, que associadas à reduzida pressão humana verificada em quase todo o seu território permite que grande parte dos processos ecológicos evoluam em padrões muito próximos dos naturais. Referindo que todos estes valores, exemplares em termos de conservação da Natureza, justificam a aplicação de medidas de proteção adequadas a uma zona que constitui património nacional e europeu. O que é um Parque Natural

Caracterização: Superfície - 74 229 ha

Localização: Situado no extremo nordeste português, o Parque Natural de Montesinho ocupa um quadrilátero bem encaixado na Sanábria espanhola, englobando as áreas das serras de Montesinho e Coroa, abrangendo a parte setentrional dos concelhos de Bragança e Vinhais, fazendo fronteira a nascente e a poente com Espanha.

Está confinado pelos meridianos 6º 30' 53'' e 7º 12' 9'' de longitude oeste de Greenwich, respetivamente a este e a oeste. A sul está limitado pelo paralelo 41º 43' 47'' de latitude norte e a norte pelo paralelo 41º 59' 24'' de latitude N. Região Norte, Alto Trás-os-Montes, Distrito de Bragança, concelhos de: (*Só parte do território dentro da Área Protegida)

Bragança - freguesias: Aveleda, Babe*, Baçal*, Bragança (Sé), Carragosa, Castrelos*, Castro de Avelãs*, Deilão, Donai*, Espinhosela, França, Gimonde*, Gondesende*, Meixedo*, Parâmio, Quintanilha*, Rabal, Rio de Onor, S. Julião de Palácios*;

Vinhais - freguesias: Edral*, Fresulfe, Mofreita, Moimenta, Montouto, Paçó, Pinheiro Novo, Quirás, Santa Cruz, Santalha, Sobreiró de Baixo*, Soeira*, Travanca, Tuízelo*, Vila Verde*, Vila de Lomba*, Vilar de Ossos, Vilar Seco da Lomba, Vinhais*.

Esta área é constituída por uma sucessão de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes que variam entre os 438 m e os 1481 m. Situado na terra fria transmontana, os xistos são as rochas dominantes, mas podem ainda ser encontrados granitos, rochas ultrabásicas e pequenas manchas calcárias.

A enorme diversidade da vegetação pode ser observada em percursos de poucos quilómetros, encontrando-se carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais, lameiros, etc.. Os carvalhais situados no Parque, dominados pelo carvalho-negral Quercus pyrenaica fazem parte de um continuum que se prolonga até à serra da Nogueira, constituindo uma das maiores e mais importantes manchas desta espécie. A flora é muito variada, devido à grande variabilidade geológica e climática que caracteriza esta zona, sendo de destacar as plantas que ocorrem em solos derivados de rochas ultrabásicas, onde se encontram espécies que no mundo apenas aqui podem ser observadas.

Em termos faunísticos, observa-se uma elevada diversidade biológica, resultante da diversidade de habitats que ocorrem nesta área de montanha. Com mais de 110 espécies de aves nidificantes, é uma área importante para as aves de rapina, como a águia-real (Aquila chrysaetus, existindo 3-4 casais desta espécie, correspondendo, aproximadamente, a 10% da população portuguesa. Estão referenciadas para o Parque Natural de Montesinho 70% das espécies de Mamíferos terrestres ocorrentes em Portugal, apresentando cerca de 10% destas espécies estatuto de ameaçado no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses. É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de lobo-ibérico Canis lupus. Em relação aos répteis e anfíbios, podem ser observados nesta área 50% dos endemismos Ibéricos existentes em Portugal continental.

O Parque Natural de Montesinho possui um rico património sociocultural com práticas quotidianas vindas de usos e costumes ancestrais, embora já marcadas pelas crescentes mobilidades das gentes e pelas inovações tecnológicas. As festas, são um exemplo disso, sendo um elo de ligação entre as aldeias e um pretexto para o reencontro de famílias e amigos. Têm especial valor as antiquíssimas "Festas dos Rapazes", realizadas principalmente na zona da Lombada por altura do Natal ou dos Reis, segundo o costume de cada aldeia. Outra das facetas da cultura regional é a música tradicional, que acompanha sempre as festividades e onde se destacam as sonoridades da gaita de foles.

São notáveis ainda os exemplos de arquitetura popular, que utilizando os materiais característicos de cada região, resultam de milhares de anos de aperfeiçoamento e adaptação ao meio ambiente. Há também aspetos exclusivamente funcionais na arquitetura popular dignos de destaque, como os pombais, os moinhos e as forjas do povo.

Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Cá estão eles, alguns dos exemplares da raça Cão de Gado Transmontano, prontinhos para a Exposição Monográfica deste ano, hoje de manhã, em Bragança. Da parte de tarde, na Moimenta, teve lugar um muito participado Concurso Canino de Podengos.

Lá vou eu a caminho de Moimenta

Cão de Gado Transmontano

(Jornal "A Voz de Trás-os-Montes" de 23Jan2014) «Alexandre Marques» no Facebook >> Estou morto por ver um ao vivo! «Nuno Costa» no Facebook >> eu gosto desses caes !!mas nao sao transmontanos!!! isso é uma invençao!! «David Ribeiro» no Facebook >> E em que é que o Nuno Costa se baseia para afirmar que esta raça não é de Trás-os-Montes?... Eu tenho acompanhado todo o processo de aprovação da raça e todos os pareceres estão de acordo que é uma raça autóctone desta região.

7.ª Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Eu estive lá...

Cão de Gado Transmontano

(Entrega de Prémios do Concurso)

Solar da Corujeira - Vinhais

Estou em Vinhais, principescamente instalado no maravilhoso Solar da Corujeira, um edifício barroco de dois andares e dotado de capela privada, que é pertença da família Morais Sarmento e Campilho. Hoje e amanhã vou estar presente nos concursos caninos das raças Cão de Gado Transmontano e Podengos que vão ter lugar em Bragança e na aldeia de Moimenta. «Vitor M A Sarmento» in Facebook >>

XX Feira Franca de Moimenta

Lá vou eu para Moimenta «Augusta Barreira» in Facebook >>

Monográfica do Cão de Gado Transmontano

Na foto da esquerda - Eu, a comissariar o Juiz José Cabral do Clube Português de Canicultura. Na foto da direita - Os melhores exemplares da Monográfica do Cão de Gado Transmontano, que teve lugar em Bragança no passado sábado. «Maria Augusta» in Fcebook >> Lindos! há uns anos atras tive um igual, era uma maravilha de cão, guardava e brincava com os miudos ao ponto de o meu sobrinho sair de casa, sozinho e o cão seguia-o, chegados à beira de alguma estrada, o cão parava e o miudo parava também, quando era seguro atravessar, o cão andava e o miudo seguia junto... de referir que o miudo tinha cerca de 4/5 anos... São de facto bons cães! «Zé Carlos» in Facebook >> Lindos sem dúvida. Quanto custa adquirir um cão destes? É fácil arranjar na região de Lisboa? «David Ribeiro» in Facebook >> Caríssimo Zé Carlos... O ideal para adquirir um Cão de Gado Transmontano é consultar "www.caodegadotransmontano.org.pt/"

Um fim-de-semana maravilhoso

Acabo de chegar a casa vindo do Parque Natural de Montesinho, onde este fim-de-semana se realizou uma monográfica da raça Cão de Gado Transmontano (Bragança, no sábado) e dois concursos caninos das raças Podengo e Cão de Gado (hoje, domingo, integrados na XIX Feira Franca de Moimenta). Mais uma vez foi um prazer enorme conviver com aquela maravilhosa gente de Trás-os-Montes. Tenho também de agradecer a Carla Molinari, Presidente do Clube Português de Canicultura, que mais uma vez me convidou para estar presente nestes eventos caninos e que me forneceu as fotos que ilustram este texto. «Fernando Duarte» in Facebook >> conviver sim, sobretudo com o presunto e outros enchidos transmontanos! «David Ribeiro» in Facebook >> ...e polvo à galega, que se usa muito na raiana aldeia de Moimenta. «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> que tais os cães de gado «Carlos Lopes da Silva» in Facebook >> invensão molariana «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> pode até ser uma invenção molariana, mas dão uns bichos giros... «Alexandra Magalhães» in Facebook >> O avô de uma aluna minha, tem 14 cães (Gado Transmontano), são lindos, mas ele nunca participou num concurso... penso que os canitos nem R.I. têm... «Carlos Lopes da Silva» in Facebook >> Uns bichos e umas bichas «David Ribeiro» in Facebook >> Os Cães de Gado Transmontano estão bons e recomendam-se... Cada vez mais as ninhadas têm uma homogeneidade das características rácicas. «Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> essa da homegeneidade já, assusta-me um bocado...

Solar da Corujeira em Vinhais

Estou em Vinhias, principescamente instalado no Solar da Corujeira. Hoje vamos ter o concurso de cães da raça Podengo Português e amanhã o concurso de cães da raça Cão de Gado Transmontano, eventos integrados na XIX Feira Franca de Moimenta.

19ª Feira Franca de Moimenta

A partir de amanhã e até domingo vou estar na aldeia de Moimenta, concelho de Vinhais, em pleno Parque Natural de Montesinho, onde vai ter lugar a 19ª Feira Franca de Moimenta, com um programa verdadeiramente interessante e onde se insere o Concurso de Cães de Raça Podengo (no sábado) e o Concurso de Cães de Gado Transmontano (no domingo). Há ainda um Concurso de Ovinos da Raça Churra Galega Bragançana, um Passeio de BTT, exposições de máquinas agrícolas, venda de artesanato, produtos da terra e tasquinhas onde a gastronomia regional está em destaque. Esta Feira Franca é organizada pela Junta de Freguesia e Associação Cultural e Recreativa da Moimenta, com o apoio da Câmara Municipal de Vinhais, Parque Natural de Montesinho, Clube Português de Canicultura, Caixa Geral de Depósitos, TecVinhais, Associação de Criadores de Ovinos da Raça Churra Bragançana, TuriMontesinho e ProRuris. «jms» in RevistaDeVinhos >> Este mapa é muito engraçado, pois à primeira passagem parece o mapa de Portugal... na horizontal. Mas aproveito o mote para partilhar o grato facto de hoje ter sido presenteado com um Folar de Vinhais (inteiro!). Que maravilha! Já aproveitei para me deleitar com um lanche tardio e tive de me conter para parar de comer.

Cães pastores diminuem ataque de lobos a rebanhos

(foto de Glória Lopes / JN) No Jornal de Notícias de hoje podemos ler que o programa de distribuição gratuita de exemplares da raça Cão de Gado Transmontano pelos pastores da área do Parque Natural de Montesinho está a ser um êxito. Entre os anos de 2003 e 2008, os valores ressarcidos pelos prejuízos dos ataques de lobo em rebanhos baixaram de 60.930 euros para 20.319, o que diz bem do sucesso do Programa do Cão de Gado Transmontano iniciado em 1994 e monitorizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).

Vou para Trás-os-Montes...

marcar artigo