Nova cara do PCP quer ser "deputada relâmpago"

13-10-2015
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A deputada Carla Cruz, que vai ocupar o lugar de Agostinho Lopes no Parlamento, diz esperar ter um "mandato relâmpago", uma vez que isso significaria a queda do atual Governo.

A mulher que a partir de janeiro vai ser o rosto do PCP de Braga na Assembleia da República admitiu hoje que não se importaria de ficar na História como a deputada que menos tempo ocupou aquele lugar.

"Se isso significar que a derrota destas políticas e abertura do caminho para um Governo patriótico de esquerda, claro que não me importo nada", disse, em conferência, Carla Cruz.

Licenciada em Psicologia e com 40 anos de idade, Carla Cruz vai ocupar, a partir de 1 de janeiro, o lugar que até aqui pertencia a Agostinho Lopes, uma substituição apresentada pelo PCP como "um normal processo de renovação e rejuvenescimento" do seu grupo parlamentar.

No fundo, como a própria admitiu, vai iniciar um mandato "com o desejo que ele acabe o mais rapidamente possível", já que isso significaria o fim do atual Governo e a convocação de eleições antecipadas.

"Governo acaba com o país"

A nova deputada sublinhou que, com a sua ação, pretende contribuir para "acabar com este Governo, antes que este Governo acabe com o país".

Agostinho Lopes, engenheiro, atualmente com 68 anos, exerceu as funções de deputado pelo círculo de Braga entre 1999 e 2002 e desde 2005 até agora.

Anteriormente, tinha sido eleito deputado pelo círculo de Santarém. Questionado se este seria o ponto final na sua vida de deputado, Agostinho Lopes não fechou completamente a porta.

"Nunca digas desta água não beberei, mas será difícil voltar a candidatar-me ao cargo", respondeu.

Confessou que não se sente cansado fisicamente, mas acrescentou que "começa a cansar um pouco" ouvir os deputados dizerem exatamente o contrário do que prometeram quando estavam na oposição ou votarem de forma oposta consoante estão na Assembleia da República ou nas assembleias municipais.

No último congresso do PCP, foi novamente eleito para o Comité Central, para voltar a assumir a responsabilidade das questões económicas na direção do partido.

A deputada Carla Cruz, que vai ocupar o lugar de Agostinho Lopes no Parlamento, diz esperar ter um "mandato relâmpago", uma vez que isso significaria a queda do atual Governo.

A mulher que a partir de janeiro vai ser o rosto do PCP de Braga na Assembleia da República admitiu hoje que não se importaria de ficar na História como a deputada que menos tempo ocupou aquele lugar.

"Se isso significar que a derrota destas políticas e abertura do caminho para um Governo patriótico de esquerda, claro que não me importo nada", disse, em conferência, Carla Cruz.

Licenciada em Psicologia e com 40 anos de idade, Carla Cruz vai ocupar, a partir de 1 de janeiro, o lugar que até aqui pertencia a Agostinho Lopes, uma substituição apresentada pelo PCP como "um normal processo de renovação e rejuvenescimento" do seu grupo parlamentar.

No fundo, como a própria admitiu, vai iniciar um mandato "com o desejo que ele acabe o mais rapidamente possível", já que isso significaria o fim do atual Governo e a convocação de eleições antecipadas.

"Governo acaba com o país"

A nova deputada sublinhou que, com a sua ação, pretende contribuir para "acabar com este Governo, antes que este Governo acabe com o país".

Agostinho Lopes, engenheiro, atualmente com 68 anos, exerceu as funções de deputado pelo círculo de Braga entre 1999 e 2002 e desde 2005 até agora.

Anteriormente, tinha sido eleito deputado pelo círculo de Santarém. Questionado se este seria o ponto final na sua vida de deputado, Agostinho Lopes não fechou completamente a porta.

"Nunca digas desta água não beberei, mas será difícil voltar a candidatar-me ao cargo", respondeu.

Confessou que não se sente cansado fisicamente, mas acrescentou que "começa a cansar um pouco" ouvir os deputados dizerem exatamente o contrário do que prometeram quando estavam na oposição ou votarem de forma oposta consoante estão na Assembleia da República ou nas assembleias municipais.

No último congresso do PCP, foi novamente eleito para o Comité Central, para voltar a assumir a responsabilidade das questões económicas na direção do partido.

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