Octávio V. Gonçalves: Nem o próprio Ministério da Educação acredita na sua ADD!

28-01-2012
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A crer na notícia, uma medida emblemática do (des)governo da Nação, o "prémio Nacional de Professores", vulgo professor do ano, ficou por entregar! Recorde-se que este prémio pecuniário (a bonita maquia de 25 000 €) se destina, basicamente, a promover e a realçar a nata da nata dos que dão mais que o litro no seu dia-a-dia e que, por isso mesmo, merecem ser reconhecidos pela tutela. Ainda a fiar na notícia, tal acontece pela primeira vez desde que foi atribuído, em 2007.
Na base da recusa, o júri do dito decidiu "não atribuir o Prémio Nacional de Professores (...) por considerar que as candidaturas apresentadas não reuniam os requisitos considerados necessários para o efeito", como afirma o gabinete da ministra Isabel Vilar.
Falta de requisitos para o efeito? Isto parece no mínimo estranho! No meio de mais de uma centena de milhar de hipotéticos candidatos não há um só capaz de preencher os tais requisitos? Claro que mais de uma centena de milhar será um exagero, mas cadê, por exemplo, os "Celentes" e os "Muita bons" da última avaliação de desempenho docente (ADD)? Não haverá um só que se aproveite para o Ministério que criou e implementou esta ADD? E não foi o Ministério da Educação (ME) que assim os avaliou? Alguma coisa aqui está mal contada, como diz o povo, há aqui gato escondido com rabo de fora... O que parece não deixar grandes dúvida é que nem mesmo o criador acredita na sua própria criação! Nem o próprio ME acredita na sua ADD?! Cada vez isto parece mais do que evidente! 
P. S. (de post scriptum, não vá ser mal interpretado):
Fontes de teorias de conspiração e de campanhas obscuras aventam a hipótese de retaliação, invocando mau perder de alguns pelo chumbo na recente reorganização curricular do (des)governo da Nação e, claro, alguém tinha que pagar!
Fontes de teorias do sovinismo e da defesa do défice acima de todas as coisas aventam a hipótese de, apesar de 25 000 € serem apenas um grão, há que não esquecer que é grão a grão que algumas aves enchem o papo...
Manuel Salgueiro


A crer na notícia, uma medida emblemática do (des)governo da Nação, o "prémio Nacional de Professores", vulgo professor do ano, ficou por entregar! Recorde-se que este prémio pecuniário (a bonita maquia de 25 000 €) se destina, basicamente, a promover e a realçar a nata da nata dos que dão mais que o litro no seu dia-a-dia e que, por isso mesmo, merecem ser reconhecidos pela tutela. Ainda a fiar na notícia, tal acontece pela primeira vez desde que foi atribuído, em 2007.
Na base da recusa, o júri do dito decidiu "não atribuir o Prémio Nacional de Professores (...) por considerar que as candidaturas apresentadas não reuniam os requisitos considerados necessários para o efeito", como afirma o gabinete da ministra Isabel Vilar.
Falta de requisitos para o efeito? Isto parece no mínimo estranho! No meio de mais de uma centena de milhar de hipotéticos candidatos não há um só capaz de preencher os tais requisitos? Claro que mais de uma centena de milhar será um exagero, mas cadê, por exemplo, os "Celentes" e os "Muita bons" da última avaliação de desempenho docente (ADD)? Não haverá um só que se aproveite para o Ministério que criou e implementou esta ADD? E não foi o Ministério da Educação (ME) que assim os avaliou? Alguma coisa aqui está mal contada, como diz o povo, há aqui gato escondido com rabo de fora... O que parece não deixar grandes dúvida é que nem mesmo o criador acredita na sua própria criação! Nem o próprio ME acredita na sua ADD?! Cada vez isto parece mais do que evidente! 
P. S. (de post scriptum, não vá ser mal interpretado):
Fontes de teorias de conspiração e de campanhas obscuras aventam a hipótese de retaliação, invocando mau perder de alguns pelo chumbo na recente reorganização curricular do (des)governo da Nação e, claro, alguém tinha que pagar!
Fontes de teorias do sovinismo e da defesa do défice acima de todas as coisas aventam a hipótese de, apesar de 25 000 € serem apenas um grão, há que não esquecer que é grão a grão que algumas aves enchem o papo...
Manuel Salgueiro

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