Octávio V. Gonçalves: Colocar a tropa, nas escolas, "para arriar nos professores"

21-01-2012
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A página, que o actual Ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, tem no Facebook, exibe, publicamente, um comentário (ver em baixo) que, além de asinino, é absolutamente ofensivo para a dignidade e o respeito que é devido aos professores portugueses, enquanto qualidades que não estão à mercê de nenhuma tropa, nem de nenhum rasgo de imbecilidade.
Não me vou alargar em apreciações relativamente ao conteúdo do comentário deste sujeito, que dá pelo nome de Pedro Dias, tal a ignorância, a estupidez, a infâmia e o espírito troglodita que o mesmo encerra e reflecte.
Não duvido, até pelos esclarecimentos que recebeu de Santana Castilho e dos qualificativos de "monstruoso e kafkiano" que ouviu da boca de Passos Coelho, que José Pedro Aguiar Branco esteja bem ciente da natureza absurda do modelo de avaliação dos professores (que ele próprio desejou suspender) e não corrobore o comentário que, desrespeitosamente, lhe chaparam na sua página, mas, tal circunstância ainda torna mais imperativo que Aguiar Branco se demarque, publicamente, deste comentário idiota e o remova de imediato.

Daqui
Adenda:
Acrescento, apenas, parte de um comentário que produzi no Facebook: "(...) Não consigo ver no texto nenhuma ironia, mas apenas ignorância e ofensa gratuita. Mandar "arriar" pode ser método em casa do sujeito, mas não é admissível para professores, nem para democratas. Depois, o comentário assume que o modelo é simples, o que releva desconhecimento do mesmo. Por último, imputa aos professores o gozo das reuniões, como se a convocação das mesmas dependesse dos professores e não fossem obrigados a estarem presentes por prazer demente de, porventura, outros idiotas que o autor do comentário não teve a coragem e o discernimento para nomear."


A página, que o actual Ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, tem no Facebook, exibe, publicamente, um comentário (ver em baixo) que, além de asinino, é absolutamente ofensivo para a dignidade e o respeito que é devido aos professores portugueses, enquanto qualidades que não estão à mercê de nenhuma tropa, nem de nenhum rasgo de imbecilidade.
Não me vou alargar em apreciações relativamente ao conteúdo do comentário deste sujeito, que dá pelo nome de Pedro Dias, tal a ignorância, a estupidez, a infâmia e o espírito troglodita que o mesmo encerra e reflecte.
Não duvido, até pelos esclarecimentos que recebeu de Santana Castilho e dos qualificativos de "monstruoso e kafkiano" que ouviu da boca de Passos Coelho, que José Pedro Aguiar Branco esteja bem ciente da natureza absurda do modelo de avaliação dos professores (que ele próprio desejou suspender) e não corrobore o comentário que, desrespeitosamente, lhe chaparam na sua página, mas, tal circunstância ainda torna mais imperativo que Aguiar Branco se demarque, publicamente, deste comentário idiota e o remova de imediato.

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Acrescento, apenas, parte de um comentário que produzi no Facebook: "(...) Não consigo ver no texto nenhuma ironia, mas apenas ignorância e ofensa gratuita. Mandar "arriar" pode ser método em casa do sujeito, mas não é admissível para professores, nem para democratas. Depois, o comentário assume que o modelo é simples, o que releva desconhecimento do mesmo. Por último, imputa aos professores o gozo das reuniões, como se a convocação das mesmas dependesse dos professores e não fossem obrigados a estarem presentes por prazer demente de, porventura, outros idiotas que o autor do comentário não teve a coragem e o discernimento para nomear."

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