Não aprecio narrativas que, habilidosamente, procuram esbater o papel decisivo do aventureirismo socrático na ruína financeira, económica e moral, que baliza a vida nacional (o agravamento exponencial do endividamento e o aumento descomedido das parcerias público-privadas, se ponderados à luz da nossa fragilidade económica, chegam a ser criminosos), e acabam numa diluição e numa redistribuição desculpabilizante de responsabilidades.Lê-se o editorial e fica-se com a estranha sensação que Sócrates e os seus governos "também" são responsáveis pela situação crítica em que o país se encontra.
In Público, 07-04-2011 (Obrigado, Zé!)
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Não aprecio narrativas que, habilidosamente, procuram esbater o papel decisivo do aventureirismo socrático na ruína financeira, económica e moral, que baliza a vida nacional (o agravamento exponencial do endividamento e o aumento descomedido das parcerias público-privadas, se ponderados à luz da nossa fragilidade económica, chegam a ser criminosos), e acabam numa diluição e numa redistribuição desculpabilizante de responsabilidades.Lê-se o editorial e fica-se com a estranha sensação que Sócrates e os seus governos "também" são responsáveis pela situação crítica em que o país se encontra.
In Público, 07-04-2011 (Obrigado, Zé!)