Octávio V. Gonçalves: O Ramiro tramou-se?

24-01-2012
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Mesmo que a história venha descrita, num registo literário algo embrulhado, a situação não deixa de nos inquirir: quem age movido pelo desejo de trabalhar, para ajudar a mãe, é réu, vítima ou exemplo?
Um excelente caso para se discutir a problemática dos fins e dos meios, especificamente a questão dos graus de gravidade das consequências destes últimos, convocando para o confronto as imperativas éticas do dever (δέοντος) face a visões mais consequencialistas, utilitaristas e pragmáticas.


Mesmo que a história venha descrita, num registo literário algo embrulhado, a situação não deixa de nos inquirir: quem age movido pelo desejo de trabalhar, para ajudar a mãe, é réu, vítima ou exemplo?
Um excelente caso para se discutir a problemática dos fins e dos meios, especificamente a questão dos graus de gravidade das consequências destes últimos, convocando para o confronto as imperativas éticas do dever (δέοντος) face a visões mais consequencialistas, utilitaristas e pragmáticas.

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