Se a anterior ministra da Educação me desencadeou revolta, indignação e nojo, em doses e intensidades inusitadas, a actual pouco mais me desperta que comiseração e vergonha.
Nunca um ministro da Educação se havia exposto a tamanho confrangimento intelectual, teatralismo e ridículo, como o tem vindo a fazer Isabel Alçada, de tal forma que só aqueles que se sentem confortáveis com o nível intelectual exigível e pressuposto na sua rábula de início de ano lectivo são capazes de o compreender ou aplaudir, como é o caso de Albino, o habilidosamente convertido numa espécie de Pai Eterno.
Digamos que o espírito de cada momento político acaba sempre a projectar aqueles que o igualam ou mimetizam: políticas educativas medíocres e destituídas de exigência e seriedade encontram os seus rostos em personagens como Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues, Valter Lemos, Jorge Pedreira, Isabel Alçada, Trocado da Mata, Alexandre Ventura, mas também Albino Almeida e Almeida dos Santos, para não me alongar para áreas que nos são mais próximas.
A forma como a comunicação social, a blogosfera, os agentes educativos e a opinião pública em geral têm apoucado e anedotizado as intervenções públicas de Isabel Alçada, não pode deixar de envergonhar os professores, de tão sofrivelmente governados e representados.
Isabel Alçada vem protagonizando, nas suas aparições e intervenções, uma fragilização e degradação públicas da imagem institucional reservada a uma figura do Estado como o ministro da Educação, mercê de uma óbvia falta de densidade cultural, técnica e política.
Digamos que estamos perante uma versão ministerial ao nível do pior das Novas Oportunidades e dos CEF.
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Se a anterior ministra da Educação me desencadeou revolta, indignação e nojo, em doses e intensidades inusitadas, a actual pouco mais me desperta que comiseração e vergonha.
Nunca um ministro da Educação se havia exposto a tamanho confrangimento intelectual, teatralismo e ridículo, como o tem vindo a fazer Isabel Alçada, de tal forma que só aqueles que se sentem confortáveis com o nível intelectual exigível e pressuposto na sua rábula de início de ano lectivo são capazes de o compreender ou aplaudir, como é o caso de Albino, o habilidosamente convertido numa espécie de Pai Eterno.
Digamos que o espírito de cada momento político acaba sempre a projectar aqueles que o igualam ou mimetizam: políticas educativas medíocres e destituídas de exigência e seriedade encontram os seus rostos em personagens como Sócrates, Maria de Lurdes Rodrigues, Valter Lemos, Jorge Pedreira, Isabel Alçada, Trocado da Mata, Alexandre Ventura, mas também Albino Almeida e Almeida dos Santos, para não me alongar para áreas que nos são mais próximas.
A forma como a comunicação social, a blogosfera, os agentes educativos e a opinião pública em geral têm apoucado e anedotizado as intervenções públicas de Isabel Alçada, não pode deixar de envergonhar os professores, de tão sofrivelmente governados e representados.
Isabel Alçada vem protagonizando, nas suas aparições e intervenções, uma fragilização e degradação públicas da imagem institucional reservada a uma figura do Estado como o ministro da Educação, mercê de uma óbvia falta de densidade cultural, técnica e política.
Digamos que estamos perante uma versão ministerial ao nível do pior das Novas Oportunidades e dos CEF.
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