Além de ter acertado na data das eleições, talvez também venha a acertar "na mouche", em quase tudo o resto. A ver vamos!...
O post foi recuperado daqui e mantenho tudo, palavra por palavra:
Na sequência do post anterior, aqui fica a minha declaração de interesses em termos do partido em que votarei nas próximas eleições, apenas com a ressalva natural de que no PS de Sócrates, nem morto o farei.
Tendo em conta que relativamente ao modelo e às decisões de natureza económica, os partidos comprometeram a soberania do país e deixaram de ter autonomia de actuação, como foi visível na aprovação do Orçamento para 2011 (com Sócrates a colocar-nos à mercê de Bruxelas e dos "cobradores do fraque" europeus), os meus interesses centram-se, fundamentalmente, nas políticas educativas, pelo que o meu voto irá para o partido que antes das próximas eleições legislativas se comprometa publicamente com o seguinte caderno minimalista de encargos:
- pôr fim à farsa inerente ao actual modelo de avaliação do desempenho, substituindo-o por um misto de avaliação externa, provas públicas internas (em um ou dois momentos na carreira) e reflexão e acompanhamento nas escolas dos casos de inadaptação funcional ou de injustificados desvios no insucesso/sucesso, numa perspectiva cooperante e formativa;
- garantir a colocação de professores na base de um concurso nacional transparente e suportado na graduação profissional;
- reforçar os mecanismos de controlo democrático da actuação dos directores, permitindo às escolas que optem pelo melhor modelo de gestão ou, em alternativa, conferindo aos professores representados no Conselho Geral o direito de veto sobre o director nomeado;
- apostar num ensino exigente e de qualidade técnica e científica comprovada, valorizando-se os conhecimentos e um núcleo básico de competências, bem como implementando exames nacionais nos finais de cada ciclo de estudos;
- certificar competências de entrada na carreira docente, à semelhança do que acontece em vários outros grupos profissionais.
Se as agendas dos partidos não coincidirem ou se afastarem, para além do razoável, destas minhas ideias, então, não contarão com o meu voto, por mais insignificante que ele possa ser.
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Além de ter acertado na data das eleições, talvez também venha a acertar "na mouche", em quase tudo o resto. A ver vamos!...
O post foi recuperado daqui e mantenho tudo, palavra por palavra:
Na sequência do post anterior, aqui fica a minha declaração de interesses em termos do partido em que votarei nas próximas eleições, apenas com a ressalva natural de que no PS de Sócrates, nem morto o farei.
Tendo em conta que relativamente ao modelo e às decisões de natureza económica, os partidos comprometeram a soberania do país e deixaram de ter autonomia de actuação, como foi visível na aprovação do Orçamento para 2011 (com Sócrates a colocar-nos à mercê de Bruxelas e dos "cobradores do fraque" europeus), os meus interesses centram-se, fundamentalmente, nas políticas educativas, pelo que o meu voto irá para o partido que antes das próximas eleições legislativas se comprometa publicamente com o seguinte caderno minimalista de encargos:
- pôr fim à farsa inerente ao actual modelo de avaliação do desempenho, substituindo-o por um misto de avaliação externa, provas públicas internas (em um ou dois momentos na carreira) e reflexão e acompanhamento nas escolas dos casos de inadaptação funcional ou de injustificados desvios no insucesso/sucesso, numa perspectiva cooperante e formativa;
- garantir a colocação de professores na base de um concurso nacional transparente e suportado na graduação profissional;
- reforçar os mecanismos de controlo democrático da actuação dos directores, permitindo às escolas que optem pelo melhor modelo de gestão ou, em alternativa, conferindo aos professores representados no Conselho Geral o direito de veto sobre o director nomeado;
- apostar num ensino exigente e de qualidade técnica e científica comprovada, valorizando-se os conhecimentos e um núcleo básico de competências, bem como implementando exames nacionais nos finais de cada ciclo de estudos;
- certificar competências de entrada na carreira docente, à semelhança do que acontece em vários outros grupos profissionais.
Se as agendas dos partidos não coincidirem ou se afastarem, para além do razoável, destas minhas ideias, então, não contarão com o meu voto, por mais insignificante que ele possa ser.