A apreciação que a Fenprof efectua das colocações de professores é paradigmática da forma ambivalente como esta estrutura sindical (a FNE, então, hibernou de vez) tem vindo a lidar com o ministério da Educação, particularmente desde a data da capitulação, ocorrida com a celebração do Acordo de Princípios.
A passagem que destaco a seguir não deixa dúvidas sobre a aproximação e a deferência da Fenprof para com esta nova equipa ministerial.
A referência ao "esforço do ME" é absolutamente ininteligível para os professores nas escolas, que não percebem que empenho foi esse que nem baixou os níveis de contratação, logo não abriu os lugares de quadro, nem permitiu que as contratações disparassem e daí o número avassalador de candidatos não colocados. Quase 40 mil professores, de acordo com os dados publicados, hoje, pelo DN.
Esta passagem, a passar a mão pelo "pêlo" da equipa ministerial, significa exactamente o quê em benefício dos professores e dos candidatos a professores, neste concurso?
Tinha-me convencido, ingenuidade a minha, que a Fenprof considerava inaceitável o concurso dos contratados, pela circunstância de o mesmo se encontrar pervertido pela inclusão de uma avaliação do desempenho que Mário Nogueira qualificou, recorrentemente, como sendo uma "farsa".
Mas, nada de contestação firme ao concurso dos contratados, porque isso ficará para os tribunais decidirem, depois de tudo estar consumado, ou seja, as ultrapassagens terem efectivamente ocorrido e os professores já se encontrarem a leccionar nas escolas.
Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, a Fenprof tudo tem vindo a fazer, desde Maio de 2009, para, na prática, esvaziar a luta dos professores e viabilizar o essencial das políticas educativas socráticas, por mais ameaças, engrossamentos de voz, processos judiciais, amuos ou pequenas aparições folclóricas que emerjam, de vez em quando.
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A apreciação que a Fenprof efectua das colocações de professores é paradigmática da forma ambivalente como esta estrutura sindical (a FNE, então, hibernou de vez) tem vindo a lidar com o ministério da Educação, particularmente desde a data da capitulação, ocorrida com a celebração do Acordo de Princípios.
A passagem que destaco a seguir não deixa dúvidas sobre a aproximação e a deferência da Fenprof para com esta nova equipa ministerial.
A referência ao "esforço do ME" é absolutamente ininteligível para os professores nas escolas, que não percebem que empenho foi esse que nem baixou os níveis de contratação, logo não abriu os lugares de quadro, nem permitiu que as contratações disparassem e daí o número avassalador de candidatos não colocados. Quase 40 mil professores, de acordo com os dados publicados, hoje, pelo DN.
Esta passagem, a passar a mão pelo "pêlo" da equipa ministerial, significa exactamente o quê em benefício dos professores e dos candidatos a professores, neste concurso?
Tinha-me convencido, ingenuidade a minha, que a Fenprof considerava inaceitável o concurso dos contratados, pela circunstância de o mesmo se encontrar pervertido pela inclusão de uma avaliação do desempenho que Mário Nogueira qualificou, recorrentemente, como sendo uma "farsa".
Mas, nada de contestação firme ao concurso dos contratados, porque isso ficará para os tribunais decidirem, depois de tudo estar consumado, ou seja, as ultrapassagens terem efectivamente ocorrido e os professores já se encontrarem a leccionar nas escolas.
Ao contrário do que alguns pretendem fazer crer, a Fenprof tudo tem vindo a fazer, desde Maio de 2009, para, na prática, esvaziar a luta dos professores e viabilizar o essencial das políticas educativas socráticas, por mais ameaças, engrossamentos de voz, processos judiciais, amuos ou pequenas aparições folclóricas que emerjam, de vez em quando.