Octávio V. Gonçalves: Que avance, pois, a remodelação governamental

03-07-2011
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Se me é permitida uma proposta idiossincrática de remodelação governamental, que presumo ser acompanhada por muitos portugueses, não duvido que a hierarquia de afastamentos do governo devia assumir a seguinte ordenação, de acordo com critérios combinados de maior saturação junto da opinião pública, de maior descrédito, de maior inoperacionalidade e de maior incompetência:
1º - José Sócrates (primeiro-ministro), por todos os critérios anteriores;
2º - Isabel Alçada (ministra da Educação), pelos dois últimos critérios, mais o descrédito advindo da manutenção da farsa da avaliação, do incumprimento de compromissos e de um certo estilo a dar para o infantilizado;
3º - Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva (respectivamente, ministros da Presidência e da Defesa), por junto e pelas mesmas razões, óbvias;
4º - Teixeira dos Santos (ministro das Finanças), caído na esparrela da propaganda e do descrédito socrático, deixou-se arrastar na enxurrada do desnorte;
5º - Vieira da Silva (ministro da Economia), por inadaptação ao novo posto de trabalho;
6º - os restantes ministros bem podia acompanhar estes seis, porque, de qualquer forma, também ninguém daria pela sua falta.
Exceptuaria os ministros Mariano Gago (ministro da Ciência e Ensino Superior) e Luís Amado (ministro dos Negócios Estrangeiros), cuja competência e decência os aconselharia para integrarem qualquer bom governo.
Que expectativa pode existir relativamente a uma remodelação governamental em que aquele que decide a remodelação deveria ser o primeiro a ser remodelado?
Obviamente, nenhuma.
Conclusão: não remodelem, removam!...


Se me é permitida uma proposta idiossincrática de remodelação governamental, que presumo ser acompanhada por muitos portugueses, não duvido que a hierarquia de afastamentos do governo devia assumir a seguinte ordenação, de acordo com critérios combinados de maior saturação junto da opinião pública, de maior descrédito, de maior inoperacionalidade e de maior incompetência:
1º - José Sócrates (primeiro-ministro), por todos os critérios anteriores;
2º - Isabel Alçada (ministra da Educação), pelos dois últimos critérios, mais o descrédito advindo da manutenção da farsa da avaliação, do incumprimento de compromissos e de um certo estilo a dar para o infantilizado;
3º - Pedro Silva Pereira e Augusto Santos Silva (respectivamente, ministros da Presidência e da Defesa), por junto e pelas mesmas razões, óbvias;
4º - Teixeira dos Santos (ministro das Finanças), caído na esparrela da propaganda e do descrédito socrático, deixou-se arrastar na enxurrada do desnorte;
5º - Vieira da Silva (ministro da Economia), por inadaptação ao novo posto de trabalho;
6º - os restantes ministros bem podia acompanhar estes seis, porque, de qualquer forma, também ninguém daria pela sua falta.
Exceptuaria os ministros Mariano Gago (ministro da Ciência e Ensino Superior) e Luís Amado (ministro dos Negócios Estrangeiros), cuja competência e decência os aconselharia para integrarem qualquer bom governo.
Que expectativa pode existir relativamente a uma remodelação governamental em que aquele que decide a remodelação deveria ser o primeiro a ser remodelado?
Obviamente, nenhuma.
Conclusão: não remodelem, removam!...

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