Octávio V. Gonçalves: Revoltante e perigoso

03-07-2011
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Subscrevo, integralmente, as declarações de Rui Rio e congratulo-me com a sua postura política e moral relativamente à condenação desta vigarice.
Mas, ainda vou mais longe: só políticos estúpidos, irresponsáveis (como mostrarei no parágrafo a seguir) e sem ética, teriam o descaramento para, no contexto actual, abrirem esta excepção, ainda por cima sem qualquer justificação que a suporte.
Uma vez aprovada esta vigarice, os governantes, bem como aqueles que lhes dão a mão e lhes alimentam a desfaçatez, perdem toda a autoridade para impor sacrifícios a quem quer que seja, acendendo um justificado e incontrolado rastilho de revolta social.
Doravante, os professores que levam a ripeirada dos cortes e se encontram congelados desde 2005, nas suas expectativas de progressão (como é o meu caso), tendo já financiado em milhares de euros a irresponsabilidade dos portugueses que têm suportado eleitoralmente o desgoverno de Sócrates, também temos o direito e a razão para exigirmos uma regra de excepcionalidade. Aliás, passam a poder e a dever exigi-la todos os funcionários públicos.

Subscrevo, integralmente, as declarações de Rui Rio e congratulo-me com a sua postura política e moral relativamente à condenação desta vigarice.
Mas, ainda vou mais longe: só políticos estúpidos, irresponsáveis (como mostrarei no parágrafo a seguir) e sem ética, teriam o descaramento para, no contexto actual, abrirem esta excepção, ainda por cima sem qualquer justificação que a suporte.
Uma vez aprovada esta vigarice, os governantes, bem como aqueles que lhes dão a mão e lhes alimentam a desfaçatez, perdem toda a autoridade para impor sacrifícios a quem quer que seja, acendendo um justificado e incontrolado rastilho de revolta social.
Doravante, os professores que levam a ripeirada dos cortes e se encontram congelados desde 2005, nas suas expectativas de progressão (como é o meu caso), tendo já financiado em milhares de euros a irresponsabilidade dos portugueses que têm suportado eleitoralmente o desgoverno de Sócrates, também temos o direito e a razão para exigirmos uma regra de excepcionalidade. Aliás, passam a poder e a dever exigi-la todos os funcionários públicos.

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