Octávio V. Gonçalves: Inconsciências republicanas

05-07-2011
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Celebra-se, com pompa e circunstância, a inauguração de 100 escolas, entre novas e recuperadas, em cima de uma amnésia colectiva sobre as 700 que foram encerradas.
Além do mais, nem uma palavra foi ouvida a propósito do erro pedagógico e dos riscos comportamentais e psicológicos que os grandes centros escolares e os mega-agrupamentos irão potenciar.
De igual modo, constatamos um silêncio sepulcral em relação a uma República litoralizada e territorialmente mais exígua, abandonando o interior e a ruralidade, sem que se vislumbre um pingo de preocupação em fixar populações no interior, por via da dinamização de economias locais e da exploração de nichos de desenvolvimento sustentado e inovador.
Atingiu-se, em Portugal, um grau de indiferença e de inconsciência política tal, em relação aos problemas e às ameaças que afectam ou podem vir a afectar o quotidiano das pessoas, que não nos permite augurar nada de bom.


Celebra-se, com pompa e circunstância, a inauguração de 100 escolas, entre novas e recuperadas, em cima de uma amnésia colectiva sobre as 700 que foram encerradas.
Além do mais, nem uma palavra foi ouvida a propósito do erro pedagógico e dos riscos comportamentais e psicológicos que os grandes centros escolares e os mega-agrupamentos irão potenciar.
De igual modo, constatamos um silêncio sepulcral em relação a uma República litoralizada e territorialmente mais exígua, abandonando o interior e a ruralidade, sem que se vislumbre um pingo de preocupação em fixar populações no interior, por via da dinamização de economias locais e da exploração de nichos de desenvolvimento sustentado e inovador.
Atingiu-se, em Portugal, um grau de indiferença e de inconsciência política tal, em relação aos problemas e às ameaças que afectam ou podem vir a afectar o quotidiano das pessoas, que não nos permite augurar nada de bom.

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