Octávio V. Gonçalves: Linhas Gerais do Programa Eleitoral do PSD: o que se pode inferir e o que se pode esperar

29-01-2012
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Como foi tornado público, o programa eleitoral do PSD apenas será divulgado no dia 27 de Agosto, pelo que, até lá, é bem provável que não venham a ser adiantadas medidas concretas a serem implementadas, no imediato, na área da Educação.Todavia, o PSD conquistava o apoio de muitos professores, das suas famílias e dos encarregados de educação, seriamente preocupados com as aprendizagens e a formação dos seus educandos, se até às eleições legislativas fosse capaz de tomar duas iniciativas claras:1) deixar transparecer a ideia de um nome forte e mobilizador para a pasta da Educação (em contraponto ao nome de Isabel Alçada, fraquinho e comprometido com uma continuidade que os professores rejeitam), como Santana Castilho ou Paulo Rangel;2) subscrevendo o COMPROMISSO EDUCAÇÃO dos movimentos independentes de professores ou reafirmando publicamente a intenção de acabar com a divisão da carreira e com este modelo de avaliação, passando, desta forma, um sinal claro no sentido da pacificação das escolas e do retomar a confiança dos professores.Apesar de nestas linhas gerais, o dado mais saliente se restringir ao compromisso de recuperação do prestígio dos professores, o que já por si é uma finalidade meritória, o conjunto do documento permite-nos inferir e esperar o seguinte:- o PSD deve ter aprendido, mesmo que de forma vicariante, a lição de que o país e a escola pública não ganham nada com estratégias de hostilização dos professores, pelo que estes devem ser ouvidos, valorizados e envolvidos nas reformas a implementar;- uma política de verdade seria incompatível com a circunstância de Manuela Ferreira Leite vir agora dar o dito por não dito relativamente às suas posições públicas de defesa do fim da divisão da carreira, do fim das quotas e da substituição do modelo de avaliação, pelo que é altamente expectável que estas venham a consituir medidas iniciais emblemáticas para a área da Educação. Vamos esperar pelo dia 27 de Agosto e pela resposta do PSD à solicitação dos movimentos independentes de professores.Linhas Gerais do Programa Eleitoral do PSD para as Eleições LegislativasData: 05/08/09(...) E só uma Política de Verdade é compatível com a afirmação clara das prioridades.3. São quatro as nossas prioridades:- Economia. (...)- As Questões Sociais e a Solidariedade. (...)- Justiça e Segurança. (...)- Educação. A educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. O combate ao facilitismo e a recuperação do prestígio dos professores serão linhas mestras do nosso programa de acção.Ler o texto integral das linhas gerais aqui.(imagem que acompanha o post obtida aqui)


Como foi tornado público, o programa eleitoral do PSD apenas será divulgado no dia 27 de Agosto, pelo que, até lá, é bem provável que não venham a ser adiantadas medidas concretas a serem implementadas, no imediato, na área da Educação.Todavia, o PSD conquistava o apoio de muitos professores, das suas famílias e dos encarregados de educação, seriamente preocupados com as aprendizagens e a formação dos seus educandos, se até às eleições legislativas fosse capaz de tomar duas iniciativas claras:1) deixar transparecer a ideia de um nome forte e mobilizador para a pasta da Educação (em contraponto ao nome de Isabel Alçada, fraquinho e comprometido com uma continuidade que os professores rejeitam), como Santana Castilho ou Paulo Rangel;2) subscrevendo o COMPROMISSO EDUCAÇÃO dos movimentos independentes de professores ou reafirmando publicamente a intenção de acabar com a divisão da carreira e com este modelo de avaliação, passando, desta forma, um sinal claro no sentido da pacificação das escolas e do retomar a confiança dos professores.Apesar de nestas linhas gerais, o dado mais saliente se restringir ao compromisso de recuperação do prestígio dos professores, o que já por si é uma finalidade meritória, o conjunto do documento permite-nos inferir e esperar o seguinte:- o PSD deve ter aprendido, mesmo que de forma vicariante, a lição de que o país e a escola pública não ganham nada com estratégias de hostilização dos professores, pelo que estes devem ser ouvidos, valorizados e envolvidos nas reformas a implementar;- uma política de verdade seria incompatível com a circunstância de Manuela Ferreira Leite vir agora dar o dito por não dito relativamente às suas posições públicas de defesa do fim da divisão da carreira, do fim das quotas e da substituição do modelo de avaliação, pelo que é altamente expectável que estas venham a consituir medidas iniciais emblemáticas para a área da Educação. Vamos esperar pelo dia 27 de Agosto e pela resposta do PSD à solicitação dos movimentos independentes de professores.Linhas Gerais do Programa Eleitoral do PSD para as Eleições LegislativasData: 05/08/09(...) E só uma Política de Verdade é compatível com a afirmação clara das prioridades.3. São quatro as nossas prioridades:- Economia. (...)- As Questões Sociais e a Solidariedade. (...)- Justiça e Segurança. (...)- Educação. A educação é a base do livre desenvolvimento da pessoa, o alicerce de todo o nosso desenvolvimento económico, social e cultural. O combate ao facilitismo e a recuperação do prestígio dos professores serão linhas mestras do nosso programa de acção.Ler o texto integral das linhas gerais aqui.(imagem que acompanha o post obtida aqui)

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