Octávio V. Gonçalves: Ele que guinote sozinho

28-01-2012
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Apetecia-me guinotar acerca das virtudes públicas do "papado", mas confesso que não estou à altura dos seus oportunismos caseiros em matéria de ADD e, especificamente, no quadro da luta que travámos contra o modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues.
Podia guinotar acerca de constrangimentos e improcedências situacionais, aliadas à constatação de não me ver, propriamente, ungido para repetir papéis de "cordeiro da Páscoa" de outros, mas para quê fazê-lo?
Podia guinotar relativamente a estratégias de actuação mais susceptíveis de poderem ser mimetizadas nas escolas, sem o preço de escusas ou abdicações infrutíferas, e de poderem funcionar como uma espécie de compromissos conscientes ou "pé na porta" (técnica bem conhecida da psicologia social e das dinâmicas de grupo), que predisponham um número cada vez mais significativo de professores a envolverem-se em outro tipo de contestações, como, por exemplo, de rua, onde raramente o guru se enxerga, mas não o faço, porque poderia estar a perturbar a estratégia melhor sucedida da sociedade Guinote & Garcia Pereira.
Apetecia-me guinotar em matéria de vaidade, mas aí o incipiente e desajeitado aprendiz ficaria sempre a anos luz da magnificência do guru.
Só posso concluir que há ocupações bem mais úteis que dar satisfações à ciumeira, como, sei lá, jogar matraquilhos.
De qualquer forma e enquanto "bloggerzeco", sou agradecido à promoção que o distinto personagem faz do meu espaço blogosférico.
Quanto ao resto, indiferença, q.b.


Apetecia-me guinotar acerca das virtudes públicas do "papado", mas confesso que não estou à altura dos seus oportunismos caseiros em matéria de ADD e, especificamente, no quadro da luta que travámos contra o modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues.
Podia guinotar acerca de constrangimentos e improcedências situacionais, aliadas à constatação de não me ver, propriamente, ungido para repetir papéis de "cordeiro da Páscoa" de outros, mas para quê fazê-lo?
Podia guinotar relativamente a estratégias de actuação mais susceptíveis de poderem ser mimetizadas nas escolas, sem o preço de escusas ou abdicações infrutíferas, e de poderem funcionar como uma espécie de compromissos conscientes ou "pé na porta" (técnica bem conhecida da psicologia social e das dinâmicas de grupo), que predisponham um número cada vez mais significativo de professores a envolverem-se em outro tipo de contestações, como, por exemplo, de rua, onde raramente o guru se enxerga, mas não o faço, porque poderia estar a perturbar a estratégia melhor sucedida da sociedade Guinote & Garcia Pereira.
Apetecia-me guinotar em matéria de vaidade, mas aí o incipiente e desajeitado aprendiz ficaria sempre a anos luz da magnificência do guru.
Só posso concluir que há ocupações bem mais úteis que dar satisfações à ciumeira, como, sei lá, jogar matraquilhos.
De qualquer forma e enquanto "bloggerzeco", sou agradecido à promoção que o distinto personagem faz do meu espaço blogosférico.
Quanto ao resto, indiferença, q.b.

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