Ou me engano muito, ou vai instalar-se por aí um "cagaço" medonho aos processos judiciais. Se for pela apreensão face ao pagamento das custas judiciais, acreditem que os não fãs de Sócrates se disponibilizam a organizar uma "vaquinha", com contabilidade organizada e sem recurso a off-shores, que ajude a suportar a coisa.Parece-me que as pretensas estratégias intimidatórias, venham elas de onde vierem, começam a dar resultado: Smith começou por dizer que não disse o que disse, mas quando confrontado com as evidências da gravação, optou por reconhecer que tava a brincar, pá, pois é tudo mentira; lança-se para a comunicação social a suspeita que os magistrados estão a ser vigiados pela secreta, pois mesmo que o não estejam, isso já é suficiente para os atemorizar; agora, são as declarações de Zé Pedro ao semanário SOL a elogiar Sócrates e a desdizer o que afirmam na letra da canção "sem eira, nem beira", fazendo de todos nós um bando de iliterados e de parvos.Sendo assim, a música "sem eira, nem beira" é, exactamente, o que o título significa, ou seja, não tem ponta por onde se lhe pegue, pois a valia da sonoridade suportava-se na mensagem veiculada, mas, pelos vistos, a letra está destituída de sentido. Pelo menos, o autor da letra que venha redimi-la do ridículo em que as declarações de Zé Pedro a colocaram.Para uma abordagem fundamentada e demolidora destes incompreensíveis zigue-zagues, leia-se o excelente post de Mário Carneiro, no blogue O estado da educação e do resto.
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Ou me engano muito, ou vai instalar-se por aí um "cagaço" medonho aos processos judiciais. Se for pela apreensão face ao pagamento das custas judiciais, acreditem que os não fãs de Sócrates se disponibilizam a organizar uma "vaquinha", com contabilidade organizada e sem recurso a off-shores, que ajude a suportar a coisa.Parece-me que as pretensas estratégias intimidatórias, venham elas de onde vierem, começam a dar resultado: Smith começou por dizer que não disse o que disse, mas quando confrontado com as evidências da gravação, optou por reconhecer que tava a brincar, pá, pois é tudo mentira; lança-se para a comunicação social a suspeita que os magistrados estão a ser vigiados pela secreta, pois mesmo que o não estejam, isso já é suficiente para os atemorizar; agora, são as declarações de Zé Pedro ao semanário SOL a elogiar Sócrates e a desdizer o que afirmam na letra da canção "sem eira, nem beira", fazendo de todos nós um bando de iliterados e de parvos.Sendo assim, a música "sem eira, nem beira" é, exactamente, o que o título significa, ou seja, não tem ponta por onde se lhe pegue, pois a valia da sonoridade suportava-se na mensagem veiculada, mas, pelos vistos, a letra está destituída de sentido. Pelo menos, o autor da letra que venha redimi-la do ridículo em que as declarações de Zé Pedro a colocaram.Para uma abordagem fundamentada e demolidora destes incompreensíveis zigue-zagues, leia-se o excelente post de Mário Carneiro, no blogue O estado da educação e do resto.