Octávio V. Gonçalves: O despertar tardio dos directores

27-01-2012
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ler mais AQUI...Dos cerca de 3900 directores de escolas/agrupamentos, apenas uma escassa minoria, nunca excederam os 200, se insurgiu contra os processos de avaliação propostos e implementados pelo “lurdo-socratismo”. E fizeram-no sempre de forma pouco resoluta e persistente, exceptuando um grupo de presidentes de Conselhos Executivos da região de Coimbra, um colega do Conselho de Escolas e mais uma dúzia a título individual. Estes merecem o respeito e a solidariedade de todos nós.É claro que também existiram algumas boas dezenas daqueles que, mesmo não se envolvendo na contestação, discordavam da política educativa seguida e nunca hostilizaram ou pressionaram os seus colegas. E estes também são dignos do nosso respeito.Mas, a grande maioria dos presidentes e dos directores estava na expectativa de fruir de grandes regalias e de poderes discricionários na sua “pequena quinta”. Muitos acomodaram-se a um silêncio cúmplice, implementando sem pestanejar a irracionalidade que vinha do ME, e outros tantos assumiram mesmo as dores do “lurdo-socratismo” e vai de criarem climas autocráticos e opressivos nas suas escolas, infernizando a vida dos colegas que resistiam à bestialidade do ME.É caso para se dizer que acordaram tarde para o problema da avaliação e apenas o fazem agora que a discricionariedade e a irrelevância dos critérios lhes bateram à porta.À semelhança do que aconteceu com os seus colegas apenas professores, talvez esteja na hora de virem para a praça pública reivindicar os seus direitos. Força nisso e boa sorte!Já o Conselho de Escolas protagonizou uma colagem, de tal modo ameba, ao "lurdo-socratismo" que se tornou um órgão absolutamente desacreditado em que a esmagadora maioria das escolas e dos professores não se revê e que deseja ver dissolvido, pois, verdadeiramente ninguém os elegeu, nem lhes conferiu mandato para se substituírem às organizações sindicais representativas dos professores.No momento actual, deixou de fazer qualquer sentido a figura fantoche do "pau-mandado".Aliás, o Conselho de Escolas é, juntamente com a actual direcção da CONFAP, uma das raras excrescências que ainda resta do tumor da política educativa que representou o "lurdo-socratismo".


ler mais AQUI...Dos cerca de 3900 directores de escolas/agrupamentos, apenas uma escassa minoria, nunca excederam os 200, se insurgiu contra os processos de avaliação propostos e implementados pelo “lurdo-socratismo”. E fizeram-no sempre de forma pouco resoluta e persistente, exceptuando um grupo de presidentes de Conselhos Executivos da região de Coimbra, um colega do Conselho de Escolas e mais uma dúzia a título individual. Estes merecem o respeito e a solidariedade de todos nós.É claro que também existiram algumas boas dezenas daqueles que, mesmo não se envolvendo na contestação, discordavam da política educativa seguida e nunca hostilizaram ou pressionaram os seus colegas. E estes também são dignos do nosso respeito.Mas, a grande maioria dos presidentes e dos directores estava na expectativa de fruir de grandes regalias e de poderes discricionários na sua “pequena quinta”. Muitos acomodaram-se a um silêncio cúmplice, implementando sem pestanejar a irracionalidade que vinha do ME, e outros tantos assumiram mesmo as dores do “lurdo-socratismo” e vai de criarem climas autocráticos e opressivos nas suas escolas, infernizando a vida dos colegas que resistiam à bestialidade do ME.É caso para se dizer que acordaram tarde para o problema da avaliação e apenas o fazem agora que a discricionariedade e a irrelevância dos critérios lhes bateram à porta.À semelhança do que aconteceu com os seus colegas apenas professores, talvez esteja na hora de virem para a praça pública reivindicar os seus direitos. Força nisso e boa sorte!Já o Conselho de Escolas protagonizou uma colagem, de tal modo ameba, ao "lurdo-socratismo" que se tornou um órgão absolutamente desacreditado em que a esmagadora maioria das escolas e dos professores não se revê e que deseja ver dissolvido, pois, verdadeiramente ninguém os elegeu, nem lhes conferiu mandato para se substituírem às organizações sindicais representativas dos professores.No momento actual, deixou de fazer qualquer sentido a figura fantoche do "pau-mandado".Aliás, o Conselho de Escolas é, juntamente com a actual direcção da CONFAP, uma das raras excrescências que ainda resta do tumor da política educativa que representou o "lurdo-socratismo".

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