Octávio V. Gonçalves: Não valem um cagagésimo

25-01-2012
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Sócrates e o seu governo não valem um cagagésimo.
Um excelente contributo de Vasco Graça Moura para se compreender uma governação que se consome em "histrionismo político" e em "falta de seriedade".
Apenas lamento que, no momento em que o país submerge numa crise social e económica gravíssima, em que o primeiro-ministro estava  numa espiral imparável de desacreditação pessoal e política e em que o governo estava moribundo e ia de trapalhada em trapalhada, o PSD de Passos Coelho desbarate o capital de apoio popular que vinha granjeando e dê um autêntico tiro nos pés, com uma proposta de revisão constitucional fora do tempo e do modo, cujo único efeito político é proporcionar a Sócrates e ao governo a única bóia de salvação possível, funcionando como pretexto para desviar o foco atencional da situação catastrófica do país, do disfuncionamento do governo e do esgotamento político de Sócrates.
Sócrates vai explorar esta oportunidade até ao absurdo, cavalgando-a com a aquela demagogia e cinismo que os portugueses já não suportavam mais, mas que o PSD, pelos vistos, fomenta e aprecia.
Como estratégia política, permitir a Sócrates, numa época de crise e de insegurança das pessoas, aparecer como o paladino do estado social e da protecção das pessoas (que ele próprio aviltou e empobreceu), é uma pura idiotice.


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Sócrates e o seu governo não valem um cagagésimo.
Um excelente contributo de Vasco Graça Moura para se compreender uma governação que se consome em "histrionismo político" e em "falta de seriedade".
Apenas lamento que, no momento em que o país submerge numa crise social e económica gravíssima, em que o primeiro-ministro estava  numa espiral imparável de desacreditação pessoal e política e em que o governo estava moribundo e ia de trapalhada em trapalhada, o PSD de Passos Coelho desbarate o capital de apoio popular que vinha granjeando e dê um autêntico tiro nos pés, com uma proposta de revisão constitucional fora do tempo e do modo, cujo único efeito político é proporcionar a Sócrates e ao governo a única bóia de salvação possível, funcionando como pretexto para desviar o foco atencional da situação catastrófica do país, do disfuncionamento do governo e do esgotamento político de Sócrates.
Sócrates vai explorar esta oportunidade até ao absurdo, cavalgando-a com a aquela demagogia e cinismo que os portugueses já não suportavam mais, mas que o PSD, pelos vistos, fomenta e aprecia.
Como estratégia política, permitir a Sócrates, numa época de crise e de insegurança das pessoas, aparecer como o paladino do estado social e da protecção das pessoas (que ele próprio aviltou e empobreceu), é uma pura idiotice.

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