Octávio V. Gonçalves: Qual é o rabo que mantém o modelo de avaliação ligado à vida?

21-01-2012
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Fonte: SOL
Espero que a intervenção que Nuno Crato produziu, hoje, no Parlamento, consubstancie o pretexto para que seja desencadeada uma inversão da absurda e desacreditada intenção de não se proceder à revogação imediata do actual modelo de avaliação.
Porque, além de estar em causa a coerência de um partido político e a credibilidade de um Primeiro-Ministro (nada arruína mais a autoridade de um político que a quebra da relação de confiança com os seus eleitores), não é mais possível, do ponto de vista da seriedade política de um Ministro e de um Governo, estar ciente da pouca fiabilidade de uma avaliação e da perturbação que está a produzir nas escolas e nada fazer para pôr termo, já, aos processos e às consequências inerentes a essa mesma avaliação, fechando os olhos e tornando-se cúmplice da instabilidade, da falta de rigor, da perversidade e da parcialidade que estão instaladas nas escolas.
Senhor Ministro da Educação e Ciência, seja, pois, consequente com as suas palavras e revogue, imediatamente, o actual modelo de avaliação, porque dessa decisão autêntica e corajosa não advirá nenhuma consequência disfuncional para as escolas, nenhum dano ou injustiça para os professores e nenhum prejuízo para as aprendizagens dos alunos, bem pelo contrário.
Se o não fizer, nos próximos dias, os professores terão todas as razões para desconfiarem do poder de atracção exercido por um modelo errado, desestabilizador e injusto, para que ninguém ouse travá-lo, a tal ponto que um Primeiro-Ministro sacrifique a sua palavra e a credibilidade por tão pouco, a não ser que haja, efectivamente, um qualquer rabo que mantenha este absurdo modelo de avaliação preso à vida e que esteja a escapar ao conhecimento dos professores e dos demais portugueses.

Fonte: SOL
Espero que a intervenção que Nuno Crato produziu, hoje, no Parlamento, consubstancie o pretexto para que seja desencadeada uma inversão da absurda e desacreditada intenção de não se proceder à revogação imediata do actual modelo de avaliação.
Porque, além de estar em causa a coerência de um partido político e a credibilidade de um Primeiro-Ministro (nada arruína mais a autoridade de um político que a quebra da relação de confiança com os seus eleitores), não é mais possível, do ponto de vista da seriedade política de um Ministro e de um Governo, estar ciente da pouca fiabilidade de uma avaliação e da perturbação que está a produzir nas escolas e nada fazer para pôr termo, já, aos processos e às consequências inerentes a essa mesma avaliação, fechando os olhos e tornando-se cúmplice da instabilidade, da falta de rigor, da perversidade e da parcialidade que estão instaladas nas escolas.
Senhor Ministro da Educação e Ciência, seja, pois, consequente com as suas palavras e revogue, imediatamente, o actual modelo de avaliação, porque dessa decisão autêntica e corajosa não advirá nenhuma consequência disfuncional para as escolas, nenhum dano ou injustiça para os professores e nenhum prejuízo para as aprendizagens dos alunos, bem pelo contrário.
Se o não fizer, nos próximos dias, os professores terão todas as razões para desconfiarem do poder de atracção exercido por um modelo errado, desestabilizador e injusto, para que ninguém ouse travá-lo, a tal ponto que um Primeiro-Ministro sacrifique a sua palavra e a credibilidade por tão pouco, a não ser que haja, efectivamente, um qualquer rabo que mantenha este absurdo modelo de avaliação preso à vida e que esteja a escapar ao conhecimento dos professores e dos demais portugueses.

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