Daqui
Estou solidário com os professores contratados e lamento a sua insegurança, a sua angústia e, sobretudo, as difíceis condições profissionais, económicas e morais a que se sujeitam, apenas porque desejam legitimamente realizar a sua vocação de professores, para a qual investiram verbas, energias e sonhos que um sistema desorganizado e usurário compromete desgraçadamente.
Mas, estou ainda mais solidarizado com aqueles que resistiram a um modelo de avaliação absurdo e se recusaram a entregar os objectivos individuais, ou, mesmo, com aqueles que se viram constrangidos a entregar os objectivos individuais, devido a pressões ou ameaças de penalização, embora sem terem requerido aulas assistidas.Por outro lado, confesso, porque não sou hipócrita, que a minha compreensão é inexistente face àqueles que, oportunisticamente, se aproveitaram da contestação dos colegas para daí tirarem vantagens em termos de avaliação de desempenho e de graduação nos concursos.Isto significa que o problema mais repulsivo reside na circunstância de os professores contratados resistentes terem visto as suas vidas, não apenas adiadas, mas arbitrariamente prejudicadas, tendo em conta que se viram ultrapassados, nos concursos, pelos colegas adesivos e/ou oportunistas, ainda por cima na base de uma avaliação fantoche.Só que, neste particular, os sindicatos Fenprof e Fne não podem lavar a sua responsabilidade destas situações de profunda injustiça e insensatez, como as suas declarações sugerem, uma vez que incentivaram estes colegas à não entrega dos objectivos individuais, para depois os abandonarem, ao legitimarem, em sede de Acordo de Princípios, as avaliações daquilo que, outrora, designaram como a "farsa" do 1º ciclo de avaliação.Um pedido de desculpas, agora tão em voga, não lhes ficava nada mal.
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Estou solidário com os professores contratados e lamento a sua insegurança, a sua angústia e, sobretudo, as difíceis condições profissionais, económicas e morais a que se sujeitam, apenas porque desejam legitimamente realizar a sua vocação de professores, para a qual investiram verbas, energias e sonhos que um sistema desorganizado e usurário compromete desgraçadamente.
Mas, estou ainda mais solidarizado com aqueles que resistiram a um modelo de avaliação absurdo e se recusaram a entregar os objectivos individuais, ou, mesmo, com aqueles que se viram constrangidos a entregar os objectivos individuais, devido a pressões ou ameaças de penalização, embora sem terem requerido aulas assistidas.Por outro lado, confesso, porque não sou hipócrita, que a minha compreensão é inexistente face àqueles que, oportunisticamente, se aproveitaram da contestação dos colegas para daí tirarem vantagens em termos de avaliação de desempenho e de graduação nos concursos.Isto significa que o problema mais repulsivo reside na circunstância de os professores contratados resistentes terem visto as suas vidas, não apenas adiadas, mas arbitrariamente prejudicadas, tendo em conta que se viram ultrapassados, nos concursos, pelos colegas adesivos e/ou oportunistas, ainda por cima na base de uma avaliação fantoche.Só que, neste particular, os sindicatos Fenprof e Fne não podem lavar a sua responsabilidade destas situações de profunda injustiça e insensatez, como as suas declarações sugerem, uma vez que incentivaram estes colegas à não entrega dos objectivos individuais, para depois os abandonarem, ao legitimarem, em sede de Acordo de Princípios, as avaliações daquilo que, outrora, designaram como a "farsa" do 1º ciclo de avaliação.Um pedido de desculpas, agora tão em voga, não lhes ficava nada mal.