In CM, 03/10/2010
Estas notícias dão-nos a volta ao estômago e à paciência a uma velocidade tal que só apetece deitar cá para fora toda a indignação e revolta sentidas. Sobretudo, depois de ouvir as jarras políticas (de senadores não têm a ponta de um chavo) falar do inevitável sofrimento do povo, que também tem responsabilidades, pois claro, ao eleger esta espécie de gente para o governo da coisa pública.E como é fácil, em Portugal, passar de príncipe do anedotário político para vice-rei da energia, porque o rei, obviamente, é aquele em cujas alcavalas imorais ninguém mexe, nem Mexia.Numa democracia avançada, as televisões deviam apostar na investigação e denúncia de situações de privilégios escandalosos à custa do erário público, que são um insulto àqueles pais que desejavam pôr os seus filhos (até, quem sabe, feitos de matéria mais dotada que os Pinhos do regime) a estudar fora de casa ou no estrangeiro, mas que não têm condições para o fazer, ao invés de se ocuparem a promover políticos medíocres e irresponsáveis.Mas, o mais grave são as promiscuidades entre empresas e governo, desde a PT à EDP e outras, em que os negócios e os investimentos parecem ter contrapartidas políticas, do tipo convites ao primeiro-ministro para discursar ou para aparecer, qual emplastro, em sessões propagandísticas.Talvez, mais tarde, seja possível apurar e julgar quanto custaram ao país os spin doctors de promoção de Sócrates.
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In CM, 03/10/2010
Estas notícias dão-nos a volta ao estômago e à paciência a uma velocidade tal que só apetece deitar cá para fora toda a indignação e revolta sentidas. Sobretudo, depois de ouvir as jarras políticas (de senadores não têm a ponta de um chavo) falar do inevitável sofrimento do povo, que também tem responsabilidades, pois claro, ao eleger esta espécie de gente para o governo da coisa pública.E como é fácil, em Portugal, passar de príncipe do anedotário político para vice-rei da energia, porque o rei, obviamente, é aquele em cujas alcavalas imorais ninguém mexe, nem Mexia.Numa democracia avançada, as televisões deviam apostar na investigação e denúncia de situações de privilégios escandalosos à custa do erário público, que são um insulto àqueles pais que desejavam pôr os seus filhos (até, quem sabe, feitos de matéria mais dotada que os Pinhos do regime) a estudar fora de casa ou no estrangeiro, mas que não têm condições para o fazer, ao invés de se ocuparem a promover políticos medíocres e irresponsáveis.Mas, o mais grave são as promiscuidades entre empresas e governo, desde a PT à EDP e outras, em que os negócios e os investimentos parecem ter contrapartidas políticas, do tipo convites ao primeiro-ministro para discursar ou para aparecer, qual emplastro, em sessões propagandísticas.Talvez, mais tarde, seja possível apurar e julgar quanto custaram ao país os spin doctors de promoção de Sócrates.