Octávio V. Gonçalves: Sinceramente, já não há paciência!

28-01-2012
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Daqui...Estas tomadas de posição não passam de areia para os olhos dos professores. Diz a sabedoria popular que "à primeira quem quer cai e à segunda já só cai quem quer". Ora, acontece que a Fenprof soçobrou à primeira, aquando da assinatura do memorando de entendimento, para voltar agora a ceder ao ME, no quadro do vergonhoso acordo de princípios, fazendo tábua rasa da questão central das reivindicações dos professores, que era e é a exigência do fim deste modelo de avaliação.
A Fenprof quer sol na eira da contestação e chuva no nabal dos acordos. Mas, desejar o mesmo e o seu contrário não parece, nem do ponto de vista sindical, a posição mais coerente, consistente ou convincente.
Antes desta tomada de posição, a Fenprof deve uma explicação aos professores relativamente às razões ou motivações, até agora insondáveis, que a levaram a aceitar este modelo de avaliação, contra a expectativa e o desejo da maioria dos professores. Ninguém percebe como se podem ter as reservas que este documento evidencia e se sancione, em sede negocial, o modelo.
Até prova em contrário, a Fenprof será cúmplice da situação conflitual, do descalabro e do prejuízo que a implementação deste modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues acarretará para a escola pública e, especificamente, para as aprendizagens dos alunos.


Daqui...Estas tomadas de posição não passam de areia para os olhos dos professores. Diz a sabedoria popular que "à primeira quem quer cai e à segunda já só cai quem quer". Ora, acontece que a Fenprof soçobrou à primeira, aquando da assinatura do memorando de entendimento, para voltar agora a ceder ao ME, no quadro do vergonhoso acordo de princípios, fazendo tábua rasa da questão central das reivindicações dos professores, que era e é a exigência do fim deste modelo de avaliação.
A Fenprof quer sol na eira da contestação e chuva no nabal dos acordos. Mas, desejar o mesmo e o seu contrário não parece, nem do ponto de vista sindical, a posição mais coerente, consistente ou convincente.
Antes desta tomada de posição, a Fenprof deve uma explicação aos professores relativamente às razões ou motivações, até agora insondáveis, que a levaram a aceitar este modelo de avaliação, contra a expectativa e o desejo da maioria dos professores. Ninguém percebe como se podem ter as reservas que este documento evidencia e se sancione, em sede negocial, o modelo.
Até prova em contrário, a Fenprof será cúmplice da situação conflitual, do descalabro e do prejuízo que a implementação deste modelo de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues acarretará para a escola pública e, especificamente, para as aprendizagens dos alunos.

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