Octávio V. Gonçalves: Figo indigesto ao pequeno-almoço

22-01-2012
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Capa do DN, 10-02-2011
A bom rigor, não se pode afirmar "Figo serviu", mas antes "Figo foi servido", em bandeja (a preço de ouro, é certo), ao repasto propagandístico do primeiro-ministro.
Todavia, valha-nos a lucidez de uma juíza, a quem, pelos vistos, este tipo de iguaria, assim servida ao pequeno-almoço, lhe pareceu peça susceptível de poder desencadear alguma indigestão ou, no mínimo, alguma eructação gastroesofágica.
Quando se cruzam as vidas de um “pesetero”, de um político propagandista que disfarça mediocridades com recurso a truques de marketing  e de um “boy” sem escrúpulos que funciona como peão avançado de uma estratégia de condicionamento mediático e de poder, então, o resultado só poderia ser aquele que a notícia indicia, entre outros supostamente “ocultos”.Basta juntar as pontas dos eventos “Figo”, PT-TVI (cujo caso, mesmo abortado, haveria de conduzir ao afastamento de jornalistas incómodos para Sócrates, como José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, ou como acontecido na TSF, no agora manso Público ou no DN, com todos aqueles com quem Sócrates não "ia à bola"), "escutas do Face Oculta" e quiçá "Gato Fedorento" (forma hábil de lhes travar o corrosivo humor anti-Sócrates), para perceber como esta gente  tem condicionado o funcionamento de instituições e neutralizado a intervenção pública de pessoas críticas do socratismo, pervertendo-se a democracia, pela via do controlo da informação e da manipulação dos cidadãos mais iletrados ou mais distraídos, de forma a manter no poder quem não tem perfil para o exercer.Se esta tramóia ficar provada, tal significará que Sócrates foi politicamente promovido a expensas do erário público, o que, por mais capturadas que possam estar as instituições judiciais, políticas e jornalísticas, não poderá deixar de ter consequências políticas e outras.

Capa do DN, 10-02-2011
A bom rigor, não se pode afirmar "Figo serviu", mas antes "Figo foi servido", em bandeja (a preço de ouro, é certo), ao repasto propagandístico do primeiro-ministro.
Todavia, valha-nos a lucidez de uma juíza, a quem, pelos vistos, este tipo de iguaria, assim servida ao pequeno-almoço, lhe pareceu peça susceptível de poder desencadear alguma indigestão ou, no mínimo, alguma eructação gastroesofágica.
Quando se cruzam as vidas de um “pesetero”, de um político propagandista que disfarça mediocridades com recurso a truques de marketing  e de um “boy” sem escrúpulos que funciona como peão avançado de uma estratégia de condicionamento mediático e de poder, então, o resultado só poderia ser aquele que a notícia indicia, entre outros supostamente “ocultos”.Basta juntar as pontas dos eventos “Figo”, PT-TVI (cujo caso, mesmo abortado, haveria de conduzir ao afastamento de jornalistas incómodos para Sócrates, como José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes, ou como acontecido na TSF, no agora manso Público ou no DN, com todos aqueles com quem Sócrates não "ia à bola"), "escutas do Face Oculta" e quiçá "Gato Fedorento" (forma hábil de lhes travar o corrosivo humor anti-Sócrates), para perceber como esta gente  tem condicionado o funcionamento de instituições e neutralizado a intervenção pública de pessoas críticas do socratismo, pervertendo-se a democracia, pela via do controlo da informação e da manipulação dos cidadãos mais iletrados ou mais distraídos, de forma a manter no poder quem não tem perfil para o exercer.Se esta tramóia ficar provada, tal significará que Sócrates foi politicamente promovido a expensas do erário público, o que, por mais capturadas que possam estar as instituições judiciais, políticas e jornalísticas, não poderá deixar de ter consequências políticas e outras.

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