Octávio V. Gonçalves: Qual é a ficha para avaliar isto?

27-01-2012
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In jornal I, 28-02-2011
A notícia de que os contratos orais já estão previstos no Código do Trabalho é bem o indicador do nível de indigência intelectual em que, no país de Sócrates, se encontra o debate político, com ministros e deputados a caírem no ridículo do desconhecimento do que tinham obrigação de conhecer e a incorrerem num processamento esquemático da informação.
É pena que estes sujeitos não aprovem, para aplicação a si próprios, umas fichas avaliativas, e nem necessitavam de ter a natureza demencial das fichas de ADD, que pudessem fazer justiça à natureza sofrível das suas actuações políticas.

Com uma ministra, funcionalmente obrigada a conhecer o Código do Trabalho, a falar de "regabofe" a propósito de algo que, afinal, ela própria mantém na lei, ou com um ministro da Presidência a acusar outros do "31 de boca" que o seu governo sustenta, pergunto-me se esta esta gente, tão grilo-falante, ainda tem buraco para se meter!...
Já a bagunça relativa ao número de eleitores e ao escândalo do último condicionamento eleitoral (é pena que, em Portugal, a responsabilidade política demolhe em águas de bacalhau), remete as trapalhadas do governo de Santana Lopes para a dimensão da ninharia e da insignificância.

In jornal I, 28-02-2011
A notícia de que os contratos orais já estão previstos no Código do Trabalho é bem o indicador do nível de indigência intelectual em que, no país de Sócrates, se encontra o debate político, com ministros e deputados a caírem no ridículo do desconhecimento do que tinham obrigação de conhecer e a incorrerem num processamento esquemático da informação.
É pena que estes sujeitos não aprovem, para aplicação a si próprios, umas fichas avaliativas, e nem necessitavam de ter a natureza demencial das fichas de ADD, que pudessem fazer justiça à natureza sofrível das suas actuações políticas.

Com uma ministra, funcionalmente obrigada a conhecer o Código do Trabalho, a falar de "regabofe" a propósito de algo que, afinal, ela própria mantém na lei, ou com um ministro da Presidência a acusar outros do "31 de boca" que o seu governo sustenta, pergunto-me se esta esta gente, tão grilo-falante, ainda tem buraco para se meter!...
Já a bagunça relativa ao número de eleitores e ao escândalo do último condicionamento eleitoral (é pena que, em Portugal, a responsabilidade política demolhe em águas de bacalhau), remete as trapalhadas do governo de Santana Lopes para a dimensão da ninharia e da insignificância.

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