Octávio V. Gonçalves: Estou com esta Odisseia

22-01-2012
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Fonte: Público
Angustiava-me e indignava-me a aparente indiferença internacional face ao contra-ataque, absolutamente desigual e desumano, encetado por Kadhafi contra uma população líbia ciosa de liberdade e justiça, chacinando os resistentes quase indefesos, maioritariamente jovens, como se de ratos se tratasse.
O mundo livre e democrático não podia apoiar e incentivar o povo líbio a libertar-se da opressão e da tirania, para, depois, quando esse desígnio é concretizado, ser deixado à mercê da retaliação animalesca dos homens de Kadhafi.
Como tal, congratulo-me com a resposta pronta da França, da Inglaterra e dos Estados Unidos, dando cumprimento à Resolução 1973 das Nações Unidas, pois só desta forma é possível neutralizar os ditadores sanguinários e proporcionar efectiva confiança e esperança ao desejo de democracia de milhões de jovens por todo o mundo.
Mas, também me choca ver alguma esquerda posicionar-se contra esta intervenção das Nações Unidas, colocando-se, na prática, do lado de uma oligarquia psicopata, em oposição, quer à emergência reclamada pela protecção de um povo indefeso, quer ao amparo do humanismo e dos valores que estruturam os direitos humanos mais básicos.

Fonte: Público
Angustiava-me e indignava-me a aparente indiferença internacional face ao contra-ataque, absolutamente desigual e desumano, encetado por Kadhafi contra uma população líbia ciosa de liberdade e justiça, chacinando os resistentes quase indefesos, maioritariamente jovens, como se de ratos se tratasse.
O mundo livre e democrático não podia apoiar e incentivar o povo líbio a libertar-se da opressão e da tirania, para, depois, quando esse desígnio é concretizado, ser deixado à mercê da retaliação animalesca dos homens de Kadhafi.
Como tal, congratulo-me com a resposta pronta da França, da Inglaterra e dos Estados Unidos, dando cumprimento à Resolução 1973 das Nações Unidas, pois só desta forma é possível neutralizar os ditadores sanguinários e proporcionar efectiva confiança e esperança ao desejo de democracia de milhões de jovens por todo o mundo.
Mas, também me choca ver alguma esquerda posicionar-se contra esta intervenção das Nações Unidas, colocando-se, na prática, do lado de uma oligarquia psicopata, em oposição, quer à emergência reclamada pela protecção de um povo indefeso, quer ao amparo do humanismo e dos valores que estruturam os direitos humanos mais básicos.

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