Octávio V. Gonçalves: Bora lá fazer mais esta "ponte"

24-01-2012
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Acredito que para a dessensibilização, a indiferença, a tolerância a mentiras/contradições e a vassalagem que varre o país, a notícia de uma Câmara Municipal do PSD (e sabe-se lá quantas mais poderão ser, incluindo de outros partidos) que proporciona uma "ponte" à maioria dos seus funcionários não seja suficiente para desassossegar ou incomodar ninguém, sobretudo, num momento em que o Governo do PSD impõe aos trabalhadores mais meia hora de trabalho gratuito diário (a benemérito do patronato) e faz do fim de alguns feriados um dos seus cavalos (mais mulas estropiadas) da produtividade.
Se os jornalistas não se derem ao trabalho de investigar este tipo de incoerências (ainda sou do tempo em que esta era uma das tarefas do jornalismo), ainda por cima tratando-se de uma Câmara Municipal que julgo próxima da atual liderança do PSD, talvez eu me predisponha a fornecer as coordenadas para o Google Maps.
Até para que os dirigentes dos mesmos partidos que governam as Câmaras Municipais deste país se envergonhem das imputações de absentismo e pouco trabalho que, de vez em quando, gostam de agitar acerca dos professores e das escolas, porque é, exatamente, nas escolas, que mais se trabalha, em Portugal.

Os comentários à entrevista a Nuno Crato, talvez comemorativa das vésperas da noite de Halloween, avançarão a seguir.


Acredito que para a dessensibilização, a indiferença, a tolerância a mentiras/contradições e a vassalagem que varre o país, a notícia de uma Câmara Municipal do PSD (e sabe-se lá quantas mais poderão ser, incluindo de outros partidos) que proporciona uma "ponte" à maioria dos seus funcionários não seja suficiente para desassossegar ou incomodar ninguém, sobretudo, num momento em que o Governo do PSD impõe aos trabalhadores mais meia hora de trabalho gratuito diário (a benemérito do patronato) e faz do fim de alguns feriados um dos seus cavalos (mais mulas estropiadas) da produtividade.
Se os jornalistas não se derem ao trabalho de investigar este tipo de incoerências (ainda sou do tempo em que esta era uma das tarefas do jornalismo), ainda por cima tratando-se de uma Câmara Municipal que julgo próxima da atual liderança do PSD, talvez eu me predisponha a fornecer as coordenadas para o Google Maps.
Até para que os dirigentes dos mesmos partidos que governam as Câmaras Municipais deste país se envergonhem das imputações de absentismo e pouco trabalho que, de vez em quando, gostam de agitar acerca dos professores e das escolas, porque é, exatamente, nas escolas, que mais se trabalha, em Portugal.

Os comentários à entrevista a Nuno Crato, talvez comemorativa das vésperas da noite de Halloween, avançarão a seguir.

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