Octávio V. Gonçalves: Num país decente, esta vigarice resolvia-se facilmente

29-01-2012
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Sou oriundo da terra quente do nordeste transmontano e, como tal, estas situações de exploração do menor conhecimento e da boa fé desta gente sã, que ainda confia na palavra das pessoas, tira-me do sério e deixa-me sem nenhum espaço de tolerância para este tipo de vigarices.
Se, entre nós, houvesse decência e justiça a sério, a pena a ser aplicada a este tipo de meliantes, depois de apurada a autoria e a responsabilidade pela informação enganosa e dolosa transmitida, deveria ser a seguinte: suportar, do seu próprio bolso, os custos totais da instalação e das mensalidades que estão e serão cobradas às pessoas em causa, durante o período do contrato de fidelização.

Aliás, esta situação, aliada a outras e reforçada pelas sugestões e pacotes que os operadores das empresas de telecomunicações nos querem impingir sempre que os contactamos a propósito de outros assuntos, apenas vem adensar a minha suspeita que o negócio da TDT, em Portugal (e ao contrário do modelo espanhol), ao disponiblizar apenas quatro canais e imputar os custos da migração aos cidadãos (que durante, anos a fio, pagaram a taxa para terem direito à radiodifusão), foi mais um daqueles expedientes, vulgo negociatas, saídos da esperteza saloia de políticos e gestores nacionais, destinados a vender meo's, zon's e outros produtos do género.

Sou oriundo da terra quente do nordeste transmontano e, como tal, estas situações de exploração do menor conhecimento e da boa fé desta gente sã, que ainda confia na palavra das pessoas, tira-me do sério e deixa-me sem nenhum espaço de tolerância para este tipo de vigarices.
Se, entre nós, houvesse decência e justiça a sério, a pena a ser aplicada a este tipo de meliantes, depois de apurada a autoria e a responsabilidade pela informação enganosa e dolosa transmitida, deveria ser a seguinte: suportar, do seu próprio bolso, os custos totais da instalação e das mensalidades que estão e serão cobradas às pessoas em causa, durante o período do contrato de fidelização.

Aliás, esta situação, aliada a outras e reforçada pelas sugestões e pacotes que os operadores das empresas de telecomunicações nos querem impingir sempre que os contactamos a propósito de outros assuntos, apenas vem adensar a minha suspeita que o negócio da TDT, em Portugal (e ao contrário do modelo espanhol), ao disponiblizar apenas quatro canais e imputar os custos da migração aos cidadãos (que durante, anos a fio, pagaram a taxa para terem direito à radiodifusão), foi mais um daqueles expedientes, vulgo negociatas, saídos da esperteza saloia de políticos e gestores nacionais, destinados a vender meo's, zon's e outros produtos do género.

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