Octávio V. Gonçalves: Retrocesso escolar subsequente à introdução, em casa, da utilização de computador pessoal

22-01-2012
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Clicar na imagem para aumentarIn Expresso, 10/07/2010
O estudo a que Nuno Crato se refere e que, dada a sua amostra de 150 mil alunos e o facto de decorrer longitudinalmente ao longo de cinco anos, não deixa grandes dúvidas, apesar do criticismo/cepticismo metodológico que devemos sempre manter em relação a qualquer estudo, sobre a consistência de uma ideia que venho defendendo:- a distribuição de "Magalhães" e de outros computadores pessoais aos alunos, no âmbito dos programas "e-escolinhas" e "e-escolas", foi e é um erro, do ponto de vista pedagógico, pela circunstância de não se ter assegurado o enquadramento escolar da sua utilização, de não haver qualquer tipo de acompanhamento da sua utilização ou do destino dado aos equipamentos, assim como de muitos pais não disporem das competências informáticas e da devida sensibilização e capacidade para a manter uma vigilância parental sobre o tipo de uso dado pelos alunos ao computador.Ao concluir por algum retrocesso escolar dos alunos (em particular, dos rapazes), atribuível à utilização recreativa do computador pessoal, com particular incidência no caso dos alunos mais pobres, este estudo, à semelhança de outros, vem robustecer a minha intuição e a minha avaliação da realidade que vou percepcionando no quotidiano escolar e caseiro.Sublinho também, pela sua adequação, a ideia com que Nuno Crato conclui o seu artigo: "Nada substitui o professor e o estudo organizado."


Clicar na imagem para aumentarIn Expresso, 10/07/2010
O estudo a que Nuno Crato se refere e que, dada a sua amostra de 150 mil alunos e o facto de decorrer longitudinalmente ao longo de cinco anos, não deixa grandes dúvidas, apesar do criticismo/cepticismo metodológico que devemos sempre manter em relação a qualquer estudo, sobre a consistência de uma ideia que venho defendendo:- a distribuição de "Magalhães" e de outros computadores pessoais aos alunos, no âmbito dos programas "e-escolinhas" e "e-escolas", foi e é um erro, do ponto de vista pedagógico, pela circunstância de não se ter assegurado o enquadramento escolar da sua utilização, de não haver qualquer tipo de acompanhamento da sua utilização ou do destino dado aos equipamentos, assim como de muitos pais não disporem das competências informáticas e da devida sensibilização e capacidade para a manter uma vigilância parental sobre o tipo de uso dado pelos alunos ao computador.Ao concluir por algum retrocesso escolar dos alunos (em particular, dos rapazes), atribuível à utilização recreativa do computador pessoal, com particular incidência no caso dos alunos mais pobres, este estudo, à semelhança de outros, vem robustecer a minha intuição e a minha avaliação da realidade que vou percepcionando no quotidiano escolar e caseiro.Sublinho também, pela sua adequação, a ideia com que Nuno Crato conclui o seu artigo: "Nada substitui o professor e o estudo organizado."

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