A política educativa emanada do Largo do Rato (PS) tem, agora, no deputado Acácio, uma voz autorizada e estribada em 6 longos e sinistros anos de ataque permanente à autoridade e à dignidade dos professores, de medidas impostas de forma autocrática e geradoras de conflitualidade e instabilidade sistemáticas (desde a aberração dos titulares e a kafkiana ADD até às sucessivas alterações ao Estatuto do Aluno), bem como de facilitismos vergonhosos (as Novas Oportunidades, por exemplo) ou de projetos propagandísticos inconsequentes (os "Magalhães", as "Academias TIC"...), relativamente aos quais não se ouviu da parte da nova direção socialista qualquer palavra ou gesto de distanciamento ou exorcização.
Certamente, o confirmatório Acácio e o dececionante Crato estarão bem um para outro, porque as diferenças entre ambos são meros jogos retóricos, em função de mais ou menos dinheiro disponível, tal a forma como impõem sem consensualizar, como frustram e instabilizam, como atacam direitos e salários, como estreitam e tornam exígua a escola pública, como escancaram impreparação pedagógica e organizacional, e, sobretudo, como convergem nas continuidades da farsa da ADD, da burocracia, da gestão e de outras excrecências do sistema.
Como tal, venha o diabo e escolha.
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A política educativa emanada do Largo do Rato (PS) tem, agora, no deputado Acácio, uma voz autorizada e estribada em 6 longos e sinistros anos de ataque permanente à autoridade e à dignidade dos professores, de medidas impostas de forma autocrática e geradoras de conflitualidade e instabilidade sistemáticas (desde a aberração dos titulares e a kafkiana ADD até às sucessivas alterações ao Estatuto do Aluno), bem como de facilitismos vergonhosos (as Novas Oportunidades, por exemplo) ou de projetos propagandísticos inconsequentes (os "Magalhães", as "Academias TIC"...), relativamente aos quais não se ouviu da parte da nova direção socialista qualquer palavra ou gesto de distanciamento ou exorcização.
Certamente, o confirmatório Acácio e o dececionante Crato estarão bem um para outro, porque as diferenças entre ambos são meros jogos retóricos, em função de mais ou menos dinheiro disponível, tal a forma como impõem sem consensualizar, como frustram e instabilizam, como atacam direitos e salários, como estreitam e tornam exígua a escola pública, como escancaram impreparação pedagógica e organizacional, e, sobretudo, como convergem nas continuidades da farsa da ADD, da burocracia, da gestão e de outras excrecências do sistema.
Como tal, venha o diabo e escolha.