PS vai requer audição de Miguel Relvas sobre renegociação das concessões rodoviárias

22-10-2011
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“Há várias perguntas que se têm de fazer. Primeiro, porque é que o ministro Miguel Relvas pediu esse relatório, não sendo sua competência directa. Em segundo lugar, o que fez o ministro Miguel Relvas: suspendeu as negociações que estão em curso nas SCUT? Alterou-as? Tomou alguma atitude depois de saber por via directa o resultado do relatório que não era favorável? O que é que ele fez?”, questionou o deputado socialista Basílio Horta.

Basílio Horta falava aos jornalistas no Parlamento, no final da audição de Alberto Moreno, presidente do InIr, na comissão parlamentar de Obras Públicas, a propósito da renegociação dos contratos das concessões rodoviárias realizada pelo anterior Governo PS.

Segundo o Diário Económico, na audição “o presidente do InIR revelou que se sentiu ‘alvo de coação’ durante o Governo de José Sócrates e que exigiu ‘maior autonomia e maior independência’ para o organismo que dirige”.

Ainda de acordo com Diário Económico, na resposta, os deputados socialistas acusaram o presidente do InIR de ter elaborado três versões diferentes do estudo sobre as negociações das referidas concessões rodoviárias e de, na última delas, ter enviado cópias não só à atual tutela das obras públicas, mas também ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que não tem competência directa sobre o sector.

“Vamos ter que chamar o ministro Miguel Relvas para esclarecer porque é que pediu estes elementos, o que é que fez com eles, qual o efeito de ter conhecimento de tudo aquilo que foi dado conhecimento e o que é que o motivou a pedir e quais foram as conclusões que extraiu dos documentos que pediu”, frisou Basílio Horta no final da audição.

Também em declarações aos jornalistas no final da audição, a deputada do PSD Carina Oliveira classificou o pedido de audição do ministro dos Assuntos Parlamentares como um “fait-divers” para “desviar as atenções daquilo que esteve na base das palavras do presidente do InIr”

“Objectivamente o então governante Paulo Campos não gostou de ouvir a verdade quando o presidente do InIr disse que foi coagido por aquilo que foram as atitudes da então secretaria de Estado”, sustentou a deputada do PSD.

“Há várias perguntas que se têm de fazer. Primeiro, porque é que o ministro Miguel Relvas pediu esse relatório, não sendo sua competência directa. Em segundo lugar, o que fez o ministro Miguel Relvas: suspendeu as negociações que estão em curso nas SCUT? Alterou-as? Tomou alguma atitude depois de saber por via directa o resultado do relatório que não era favorável? O que é que ele fez?”, questionou o deputado socialista Basílio Horta.

Basílio Horta falava aos jornalistas no Parlamento, no final da audição de Alberto Moreno, presidente do InIr, na comissão parlamentar de Obras Públicas, a propósito da renegociação dos contratos das concessões rodoviárias realizada pelo anterior Governo PS.

Segundo o Diário Económico, na audição “o presidente do InIR revelou que se sentiu ‘alvo de coação’ durante o Governo de José Sócrates e que exigiu ‘maior autonomia e maior independência’ para o organismo que dirige”.

Ainda de acordo com Diário Económico, na resposta, os deputados socialistas acusaram o presidente do InIR de ter elaborado três versões diferentes do estudo sobre as negociações das referidas concessões rodoviárias e de, na última delas, ter enviado cópias não só à atual tutela das obras públicas, mas também ao ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que não tem competência directa sobre o sector.

“Vamos ter que chamar o ministro Miguel Relvas para esclarecer porque é que pediu estes elementos, o que é que fez com eles, qual o efeito de ter conhecimento de tudo aquilo que foi dado conhecimento e o que é que o motivou a pedir e quais foram as conclusões que extraiu dos documentos que pediu”, frisou Basílio Horta no final da audição.

Também em declarações aos jornalistas no final da audição, a deputada do PSD Carina Oliveira classificou o pedido de audição do ministro dos Assuntos Parlamentares como um “fait-divers” para “desviar as atenções daquilo que esteve na base das palavras do presidente do InIr”

“Objectivamente o então governante Paulo Campos não gostou de ouvir a verdade quando o presidente do InIr disse que foi coagido por aquilo que foram as atitudes da então secretaria de Estado”, sustentou a deputada do PSD.

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