PONTE DO SOR: ALGUÉM INFORME O CAMARADA...

02-07-2011
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Não conheço Carlos Sousa nem tenho simpatia por ele. Sobretudo depois da forma como reagiu ao "anúncio" da sua saída da Câmara de Setúbal, feito pelo PCP: não teve coragem para assumir a divergência com a direcção do partido, que o correu a pontapé (primeiro foi a fuga de informação, segundo a qual o PCP estava a "analisar" a sua obra à frente da autarquia; depois o comunicado do partido anunciando a sua saída, antes da conferência de imprensa que Sousa havia marcado). Uma vergonha!Não sei analisar as implicações dos actos que, alegadamente, estão por trás da investigação que a IGAT está a fazer na Câmara. E que pode acabar na sua dissolução (o grande receio do PCP). Mas há uma coisa que faz muita impressão (para além da falta de coluna vertebral do autarca): a forma como o PCP põe e dispõe dos seus eleitos. E não se diga que, numa eleição, concorrem partidos e não cidadãos. Se isso é verdade para instituições como o Parlamento, não o é para a Presidência e autárquicas. Aqui a personalidade tem um peso determinante: na grande maioria dos 308 municípios do país, quem ganha as eleições são, primeiro, as pessoas... depois os partidos. Razão bastante para que o PCP, ou outro partido, não reivindique direitos de propriedade sobre a presidência de uma Câmara.C.L.

Não conheço Carlos Sousa nem tenho simpatia por ele. Sobretudo depois da forma como reagiu ao "anúncio" da sua saída da Câmara de Setúbal, feito pelo PCP: não teve coragem para assumir a divergência com a direcção do partido, que o correu a pontapé (primeiro foi a fuga de informação, segundo a qual o PCP estava a "analisar" a sua obra à frente da autarquia; depois o comunicado do partido anunciando a sua saída, antes da conferência de imprensa que Sousa havia marcado). Uma vergonha!Não sei analisar as implicações dos actos que, alegadamente, estão por trás da investigação que a IGAT está a fazer na Câmara. E que pode acabar na sua dissolução (o grande receio do PCP). Mas há uma coisa que faz muita impressão (para além da falta de coluna vertebral do autarca): a forma como o PCP põe e dispõe dos seus eleitos. E não se diga que, numa eleição, concorrem partidos e não cidadãos. Se isso é verdade para instituições como o Parlamento, não o é para a Presidência e autárquicas. Aqui a personalidade tem um peso determinante: na grande maioria dos 308 municípios do país, quem ganha as eleições são, primeiro, as pessoas... depois os partidos. Razão bastante para que o PCP, ou outro partido, não reivindique direitos de propriedade sobre a presidência de uma Câmara.C.L.

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