Sacanas e Sentimentais: memórias XXIII

30-06-2011
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Iconstrói um pouco da colunaque nos dias ergue o solabraça as cordilheiras do tédioo prado esmaecido pela brisa do lagoas espantosas chuvas que se oferecemao chamamento das avessobre o fio da música repousarásasa que destapa o sonho e enfrentao vórtice do vácuoas palavras irisdecem nos céus de estrelas em febreIIsó o imaginário é virgem de magníficos sem finssignificâncias com que a voz agradece o diasubstância correspondendo ao sentimento das águiastudo é aquilo que é sendo outra coisao caminho tende à compreensão do infinitoà inqualificável magia de vivercomo se vivernão fosse mais que estar vivo e recomeçarIIIpor onde ainda iremos na frescura das manhãscomo o vento como o barco como o barrodonde consta o homem foi moldadoem perfumes de inconsutil finitudetudo está em nós e se prolongadiferentemente em outras consciênciastal mãos sonhando a casa por nascera controvérsia fio de afirmaçãotraça à luz dos discursos a vela de iluminar rotasexacto momento de equinóciodiáfanas relações de vento e águaexcluindo as evidentes chuvas de invernoemersas da zanga natural dos temposnuma precária espera de espaçoa minha balança de eixo desviadoequilibra a pequenez azul e brancamente franjadado repouso em todas as direcçõesnão há outra escolha que o movimentoabracemos então a dança dos fantasmas e transportemoso longe para o perto que por não o sersempre seráamanhã


Iconstrói um pouco da colunaque nos dias ergue o solabraça as cordilheiras do tédioo prado esmaecido pela brisa do lagoas espantosas chuvas que se oferecemao chamamento das avessobre o fio da música repousarásasa que destapa o sonho e enfrentao vórtice do vácuoas palavras irisdecem nos céus de estrelas em febreIIsó o imaginário é virgem de magníficos sem finssignificâncias com que a voz agradece o diasubstância correspondendo ao sentimento das águiastudo é aquilo que é sendo outra coisao caminho tende à compreensão do infinitoà inqualificável magia de vivercomo se vivernão fosse mais que estar vivo e recomeçarIIIpor onde ainda iremos na frescura das manhãscomo o vento como o barco como o barrodonde consta o homem foi moldadoem perfumes de inconsutil finitudetudo está em nós e se prolongadiferentemente em outras consciênciastal mãos sonhando a casa por nascera controvérsia fio de afirmaçãotraça à luz dos discursos a vela de iluminar rotasexacto momento de equinóciodiáfanas relações de vento e águaexcluindo as evidentes chuvas de invernoemersas da zanga natural dos temposnuma precária espera de espaçoa minha balança de eixo desviadoequilibra a pequenez azul e brancamente franjadado repouso em todas as direcçõesnão há outra escolha que o movimentoabracemos então a dança dos fantasmas e transportemoso longe para o perto que por não o sersempre seráamanhã

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