Ié necessariamente diferente o meu estarpor ser árvore banco outono certonesse longo vento dos sentidosnotícia de passos até à exaustãoda aventuranão cessam meus olhos de notaras diferentes fadigas do cansaçosabor de sede onde tudo é árvoreaçoalgemas desta falaafrontada por enganos do dizero meu caminho desfaz o meu cuidadoIIna força dos castelos é que vêsa luz das estrelas de outras erasindiscretas e vagas em devoçãode palavras dementadasna acidental opacidade do poderhíbrida e sensual máquina ondeimpreterivelmente te referenciasobcecada pela árvorelíngua digestora no rompimentodos líquenes da estradaIIIponho óculos à cor do meu luarvéspera de multidão saúdo o vérticedas cinzas das caméliasfabrico a nave do desejodesmesurado náufrago do vitríoloacordo em marte de morte consumidoenrolado no forte coração da máquinacalco o acelerador introduzo a raivana briga-brisa que me beijaexpludo à tua volta equação defumos e riscos acrescentada àfome do teu serIVantes que a noite caia voltemos às árvoresa cada raio de sul juntemos o instante daplaina da justiça os verdes que se despemnos campos intermináveis do teu corporesplandece e habita o segundo inominável em que cada célula se perfaz e te perseguena impossibilidade da tua combustãono mutismo centenário essa árvorearranca o vento à depredaçãodeixo ciclicamente da invernia posara volúpia no âmago da flor como quemdescobre o sepulcro ou a ressurreiçãodeposta a raiva desabitas a angústiae num tecido breve de cidadeabres os lúpulos à fermentação
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Ié necessariamente diferente o meu estarpor ser árvore banco outono certonesse longo vento dos sentidosnotícia de passos até à exaustãoda aventuranão cessam meus olhos de notaras diferentes fadigas do cansaçosabor de sede onde tudo é árvoreaçoalgemas desta falaafrontada por enganos do dizero meu caminho desfaz o meu cuidadoIIna força dos castelos é que vêsa luz das estrelas de outras erasindiscretas e vagas em devoçãode palavras dementadasna acidental opacidade do poderhíbrida e sensual máquina ondeimpreterivelmente te referenciasobcecada pela árvorelíngua digestora no rompimentodos líquenes da estradaIIIponho óculos à cor do meu luarvéspera de multidão saúdo o vérticedas cinzas das caméliasfabrico a nave do desejodesmesurado náufrago do vitríoloacordo em marte de morte consumidoenrolado no forte coração da máquinacalco o acelerador introduzo a raivana briga-brisa que me beijaexpludo à tua volta equação defumos e riscos acrescentada àfome do teu serIVantes que a noite caia voltemos às árvoresa cada raio de sul juntemos o instante daplaina da justiça os verdes que se despemnos campos intermináveis do teu corporesplandece e habita o segundo inominável em que cada célula se perfaz e te perseguena impossibilidade da tua combustãono mutismo centenário essa árvorearranca o vento à depredaçãodeixo ciclicamente da invernia posara volúpia no âmago da flor como quemdescobre o sepulcro ou a ressurreiçãodeposta a raiva desabitas a angústiae num tecido breve de cidadeabres os lúpulos à fermentação