Sacanas e Sentimentais: setembros I

30-06-2011
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Irecordo a melancolia dos beijossuspensos entre o hálito de setembroe um insuspeito golpe de outonotraduzo o lume brando dessas tardesos ocasos fortuitos de langorosos sóisno ruge-ruge de olhos marginaisno incómodo da pele traça a tua mãoarabescos de fogo sobre as malvasestáticas em tórridos areaisIIsoltam-se as primeiras nuvens e os céusainda claramente juvenis caem na modorrados apressados hábitoscinzento é acampamento de esperançasno solitário corte dos umbraisIIIeu seinão mais cantos de cigarras não maissomente as ternas sensações pretéritasremordem em remorsos outonaiseu seie por saber estou de qualquer modopor demais afastado da acçãorecordo os lumes velhose esmagando rumos ou trovejando camasprocuro no casulo a paz desta estaçãodobo a luz afago a naturezapreparo o advento na minha fortalezade outros dias grandes e ferozesonde termine a minha hibernaçãoIVo vento largo e fresco amarinhaarrasta as coisas velhas pelo arsetembro é chegadoa luz caminhadevagar


Irecordo a melancolia dos beijossuspensos entre o hálito de setembroe um insuspeito golpe de outonotraduzo o lume brando dessas tardesos ocasos fortuitos de langorosos sóisno ruge-ruge de olhos marginaisno incómodo da pele traça a tua mãoarabescos de fogo sobre as malvasestáticas em tórridos areaisIIsoltam-se as primeiras nuvens e os céusainda claramente juvenis caem na modorrados apressados hábitoscinzento é acampamento de esperançasno solitário corte dos umbraisIIIeu seinão mais cantos de cigarras não maissomente as ternas sensações pretéritasremordem em remorsos outonaiseu seie por saber estou de qualquer modopor demais afastado da acçãorecordo os lumes velhose esmagando rumos ou trovejando camasprocuro no casulo a paz desta estaçãodobo a luz afago a naturezapreparo o advento na minha fortalezade outros dias grandes e ferozesonde termine a minha hibernaçãoIVo vento largo e fresco amarinhaarrasta as coisas velhas pelo arsetembro é chegadoa luz caminhadevagar

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