Deputados do PSD e do PS por Setúbal querem ouvir Governo sobre cancelamento de troços

27-08-2011
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A intenção do Governo de cancelar o investimento em seis dos 10 troços da concessão Baixo Tejo foi confirmada à agência Lusa, na segunda-feira, por fonte do Ministério da Economia.

Segundo a mesma fonte do ministério, esta medida, que suscitou logo protestos de vários autarcas da Margem Sul, vai representar uma poupança de pelo menos 270 milhões de euros.

A concessão Baixo Tejo integra a construção do lanço de auto-estrada do IC32 - Circular Interna da Península de Setúbal (CRIPS) Funchalinho/Coina, a construção da ER 377-2, entre a Costa de Caparica e a Fonte da Telha, e a manutenção de vias já em serviço.

Sobre esta matéria, os deputados do PSD por Setúbal anunciaram hoje ter solicitado “uma reunião de urgência” com o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva. O encontro pretende “averiguar quais os motivos que levaram a esta decisão e quais os troços envolvidos”.

O deputado social-democrata Bruno Vitorino, citado no comunicado, disse “compreender que as parcerias público-privadas sejam revistas pelo Governo”, devido aos constrangimentos financeiros do país.

Contudo, defendeu, a medida “deve ter uma abrangência nacional relativamente a outras grandes obras públicas e não apenas às que se localizam no distrito de Setúbal”.

Também os deputados do PS eleitos por Setúbal, através do respectivo grupo parlamentar, pediram hoje a presença do secretário de Estado Sérgio Silva na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

“Já existem obras em curso” e “o referido investimento está validado do ponto de vista económico e social”, lembram os socialistas, que defendem que o projecto se justifica “inteiramente pela necessidade de dar respostas aos custos sociais do congestionamento territorial”.

Por seu turno, a concelhia de Almada do CDS-PP, sobre a concessão Baixo Tejo e a extinção da Sociedade Arco Ribeirinho Sul, lembrou hoje a necessidade de “reavaliar todos os projectos” que possam “colocar o país numa situação” financeira “ainda mais insustentável”.

Segundo o CDS-PP, o projecto do Arco Ribeirinho Sul não deve ser “esquecido”, mas sim “reavaliado minuciosamente e de forma criteriosa”.

Quando à concessão Baixo Tejo, a concelhia do CDS-PP recordou que “tem manifestado a sua oposição firme ao traçado” da ER 377-2, devido à “destruição de campos agrícolas altamente rentáveis e à “destruição e perturbação de paisagem protegida”.

A intenção do Governo de cancelar o investimento em seis dos 10 troços da concessão Baixo Tejo foi confirmada à agência Lusa, na segunda-feira, por fonte do Ministério da Economia.

Segundo a mesma fonte do ministério, esta medida, que suscitou logo protestos de vários autarcas da Margem Sul, vai representar uma poupança de pelo menos 270 milhões de euros.

A concessão Baixo Tejo integra a construção do lanço de auto-estrada do IC32 - Circular Interna da Península de Setúbal (CRIPS) Funchalinho/Coina, a construção da ER 377-2, entre a Costa de Caparica e a Fonte da Telha, e a manutenção de vias já em serviço.

Sobre esta matéria, os deputados do PSD por Setúbal anunciaram hoje ter solicitado “uma reunião de urgência” com o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva. O encontro pretende “averiguar quais os motivos que levaram a esta decisão e quais os troços envolvidos”.

O deputado social-democrata Bruno Vitorino, citado no comunicado, disse “compreender que as parcerias público-privadas sejam revistas pelo Governo”, devido aos constrangimentos financeiros do país.

Contudo, defendeu, a medida “deve ter uma abrangência nacional relativamente a outras grandes obras públicas e não apenas às que se localizam no distrito de Setúbal”.

Também os deputados do PS eleitos por Setúbal, através do respectivo grupo parlamentar, pediram hoje a presença do secretário de Estado Sérgio Silva na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

“Já existem obras em curso” e “o referido investimento está validado do ponto de vista económico e social”, lembram os socialistas, que defendem que o projecto se justifica “inteiramente pela necessidade de dar respostas aos custos sociais do congestionamento territorial”.

Por seu turno, a concelhia de Almada do CDS-PP, sobre a concessão Baixo Tejo e a extinção da Sociedade Arco Ribeirinho Sul, lembrou hoje a necessidade de “reavaliar todos os projectos” que possam “colocar o país numa situação” financeira “ainda mais insustentável”.

Segundo o CDS-PP, o projecto do Arco Ribeirinho Sul não deve ser “esquecido”, mas sim “reavaliado minuciosamente e de forma criteriosa”.

Quando à concessão Baixo Tejo, a concelhia do CDS-PP recordou que “tem manifestado a sua oposição firme ao traçado” da ER 377-2, devido à “destruição de campos agrícolas altamente rentáveis e à “destruição e perturbação de paisagem protegida”.

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