Zeinal Bava responde à comissão de inquérito

20-03-2015
marcar artigo

Zeinal Bava, ex-gestor e presidente da Portugal Telecom, está a responder às questões dos deputados na comissão de inquérito ao Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo.

Bruno Dias do Partido Comunista começou por questionar Bava sobre o seu percurso na operadora portuguesa. Zeinal Bava esclareceu que foi convidado a entrar na PT por Murteira Nabo e Eduardo Martins. Começou por ter funções na PT Multimédia e em 2001 entrou na comissão executiva. Um ano mais tarde foi responsável pela área financeira, serviços partilhados e assumiu funções em várias subsidiárias, para além de assumir responsabilidades em empresas internacionais. A 4 de Julho de 2013 assumiu a presidência da Oi e da PT Portugal.

Como surgiu a parceria estratégica entre a PT e o BES em 2000? Zeinal Bava relembrou que o BES já era accionista da Marconi, uma das empresas que foi fundida na Portugal Telecom. Contudo, Zeinal Bava disse não conhecer "enquadramento da parceria estratégia entre PT e BES" que incluía a Caixa Geral de Depósitos. A parceria foi assinada em 2000.

Sobre as aplicações da PT em dívida do Grupo Espírito Santo iniciadas no início dos anos 2000, o deputado comunista questiona o gestor se a "parceria estratégica com o BES tinha algum compromisso relativamente a essa matéria?" "O nosso relacionamento era com o Banco Espírito Santo. Na lógica da PT era com Grupo Caixa e o BES", respondeu.

"Todas as emissões de dívida eram aprovadas na assembleia-geral de accionistas. Todos os anos, era apresentada a nossa estratégia de financiamento para o ano." Sobre o que aconteceu depois de 4 de Junho de 2013, data da sua saída da PT, não assume responsabilidade na operadora: "Não queria que ficasse a ideia de que a liquidez estava só no BES ou na Caixa. Reportando à data que saí [da PT SGPS, embora continuasse depois na PT Portugal], a exposição aos dois bancos era de 20% a 30% [do total], dentro do que considerávamos aceitável."

Zeinal Bava, ex-gestor e presidente da Portugal Telecom, está a responder às questões dos deputados na comissão de inquérito ao Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo.

Bruno Dias do Partido Comunista começou por questionar Bava sobre o seu percurso na operadora portuguesa. Zeinal Bava esclareceu que foi convidado a entrar na PT por Murteira Nabo e Eduardo Martins. Começou por ter funções na PT Multimédia e em 2001 entrou na comissão executiva. Um ano mais tarde foi responsável pela área financeira, serviços partilhados e assumiu funções em várias subsidiárias, para além de assumir responsabilidades em empresas internacionais. A 4 de Julho de 2013 assumiu a presidência da Oi e da PT Portugal.

Como surgiu a parceria estratégica entre a PT e o BES em 2000? Zeinal Bava relembrou que o BES já era accionista da Marconi, uma das empresas que foi fundida na Portugal Telecom. Contudo, Zeinal Bava disse não conhecer "enquadramento da parceria estratégia entre PT e BES" que incluía a Caixa Geral de Depósitos. A parceria foi assinada em 2000.

Sobre as aplicações da PT em dívida do Grupo Espírito Santo iniciadas no início dos anos 2000, o deputado comunista questiona o gestor se a "parceria estratégica com o BES tinha algum compromisso relativamente a essa matéria?" "O nosso relacionamento era com o Banco Espírito Santo. Na lógica da PT era com Grupo Caixa e o BES", respondeu.

"Todas as emissões de dívida eram aprovadas na assembleia-geral de accionistas. Todos os anos, era apresentada a nossa estratégia de financiamento para o ano." Sobre o que aconteceu depois de 4 de Junho de 2013, data da sua saída da PT, não assume responsabilidade na operadora: "Não queria que ficasse a ideia de que a liquidez estava só no BES ou na Caixa. Reportando à data que saí [da PT SGPS, embora continuasse depois na PT Portugal], a exposição aos dois bancos era de 20% a 30% [do total], dentro do que considerávamos aceitável."

marcar artigo