Presidente da RTP defende reestruturação

11-11-2011
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Guilherme Costa falava na comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação, no parlamento.

Em resposta aos deputados sobre se havia mais de um plano para a recuperação financeira da RTP, Guilherme Costa foi peremptório: “Esta foi a melhor alternativa que encontrámos no quadro que nos foi fixado”.

Ao longo de cerca de uma hora e meia, o gestor respondeu às perguntas dos deputados sobre o plano de sustentabilidade financeira, que prevê a autonomização dos meios de produção, integrados no futuro numa empresa de capitais mistos, rescisões amigáveis de cerca de 300 trabalhadores, a alienação de um dos canais generalistas, cortes de custos, entre outras medidas.

Por mais de uma vez, Guilherme Costa reiterou que “esta foi a melhor” alternativa encontrada.

“Não fazer nada seria condenar. A pior coisa que podia acontecer à RTP era a asfixia económica”, afirmou.

Sobre a autonomização dos meios de produção da RTP, Guilherme Costa sublinhou que os serviços técnicos “não são essenciais à actividade estratégica de uma empresa de ‘broadcast’”.

Questionado pelo deputado do partido comunista Bruno Dias sobre as sinergias da RTP com a Agência Lusa, Guilherme Costa disse que internamente foi “lançado um projecto de reestruturação das delegações e correspondentes”, que estará concluído num “prazo razoavelmente curto”.

Neste processo, “temos falado com a Lusa”, adiantou.

“Isto [as sinergias] pode ser começado a ser feito em 2012”, afirmou, mas é a partir de 2013 que tem de estar concretizado.

Já sobre a manutenção da publicidade no canal que não for privatizado e o impacto que isso terá no mercado, Guilherme Costa lembrou que se se impedir a RTP de ter publicidade, o esforço orçamental terá de ser maior.

“Há aqui 30 milhões de euros [de proveitos comerciais, sendo um parte publicidade] que não acrescem ao esforço do Estado”, salientou o gestor.

Lembrou que em 2008, quando o actual conselho de administração assumiu a liderança da empresa, foi encomendado um estudo que apontou que se a RTP estivesse nas mesmas condições de mercado que os privados os proveitos comerciais seriam de 114 milhões de euros, ou seja, metade daquilo que o grupo recebe de fundos públicos.

No âmbito da formação, Guilherme Costa adiantou que até final do mês será lançada a segunda edição da Academia RTP.

Adiantou ainda que o programa de rescisões amigáveis arrancou na sexta-feira passada, dia 3 de Novembro.

Sobre as contas da RTP, dada a evolução dos números no terceiro trimestre, Guilherme Costa manifestou expectativa de encerrar o ano com resultado líquido positivo e uma melhoria substancial dos custos.

“Espero que os custos da RTP no final de 2011 sejam 40 milhões de euros mais baixos que há quatro anos atrás”, disse.

Questionado pelos deputados ao defender o plano de sustentabilidade estava a “cumprir ordens”, o presidente da RTP afirmou: “Não estou habituado a cumprir ordens cuja razoabilidade não entendo e a exequibilidade não acredito”.

Guilherme Costa falava na comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação, no parlamento.

Em resposta aos deputados sobre se havia mais de um plano para a recuperação financeira da RTP, Guilherme Costa foi peremptório: “Esta foi a melhor alternativa que encontrámos no quadro que nos foi fixado”.

Ao longo de cerca de uma hora e meia, o gestor respondeu às perguntas dos deputados sobre o plano de sustentabilidade financeira, que prevê a autonomização dos meios de produção, integrados no futuro numa empresa de capitais mistos, rescisões amigáveis de cerca de 300 trabalhadores, a alienação de um dos canais generalistas, cortes de custos, entre outras medidas.

Por mais de uma vez, Guilherme Costa reiterou que “esta foi a melhor” alternativa encontrada.

“Não fazer nada seria condenar. A pior coisa que podia acontecer à RTP era a asfixia económica”, afirmou.

Sobre a autonomização dos meios de produção da RTP, Guilherme Costa sublinhou que os serviços técnicos “não são essenciais à actividade estratégica de uma empresa de ‘broadcast’”.

Questionado pelo deputado do partido comunista Bruno Dias sobre as sinergias da RTP com a Agência Lusa, Guilherme Costa disse que internamente foi “lançado um projecto de reestruturação das delegações e correspondentes”, que estará concluído num “prazo razoavelmente curto”.

Neste processo, “temos falado com a Lusa”, adiantou.

“Isto [as sinergias] pode ser começado a ser feito em 2012”, afirmou, mas é a partir de 2013 que tem de estar concretizado.

Já sobre a manutenção da publicidade no canal que não for privatizado e o impacto que isso terá no mercado, Guilherme Costa lembrou que se se impedir a RTP de ter publicidade, o esforço orçamental terá de ser maior.

“Há aqui 30 milhões de euros [de proveitos comerciais, sendo um parte publicidade] que não acrescem ao esforço do Estado”, salientou o gestor.

Lembrou que em 2008, quando o actual conselho de administração assumiu a liderança da empresa, foi encomendado um estudo que apontou que se a RTP estivesse nas mesmas condições de mercado que os privados os proveitos comerciais seriam de 114 milhões de euros, ou seja, metade daquilo que o grupo recebe de fundos públicos.

No âmbito da formação, Guilherme Costa adiantou que até final do mês será lançada a segunda edição da Academia RTP.

Adiantou ainda que o programa de rescisões amigáveis arrancou na sexta-feira passada, dia 3 de Novembro.

Sobre as contas da RTP, dada a evolução dos números no terceiro trimestre, Guilherme Costa manifestou expectativa de encerrar o ano com resultado líquido positivo e uma melhoria substancial dos custos.

“Espero que os custos da RTP no final de 2011 sejam 40 milhões de euros mais baixos que há quatro anos atrás”, disse.

Questionado pelos deputados ao defender o plano de sustentabilidade estava a “cumprir ordens”, o presidente da RTP afirmou: “Não estou habituado a cumprir ordens cuja razoabilidade não entendo e a exequibilidade não acredito”.

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