PCP em dúvida se fusão dá outra escala à PT ou se a coloca como subsidiária

26-10-2013
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PCP em dúvida se fusão dá outra escala à PT ou se a coloca como subsidiária

A fusão da PT com a Oi levanta "grandes preocupações" aos comunistas. O deputado Bruno Dias tem dúvidas sobre as virtudes da empresa já que, na sua opinião, a PT deu mais um passo numa “sequência infernal”.

“Continua por demonstrar se é uma operação em que a Portugal Telecom ganha outra escala ou em que a Portugal Telecom se torna uma espécie de subsidiária regional de um grupo económico”. As palavras são de Bruno Dias, deputado do Partido Comunista Português (PCP), em declarações ao Negócios.

O deputado comunista defende que a operação de fusão entre a PT e a brasileira Oi, anunciada esta quarta-feira, levanta “grandes preocupações”.

A retirada do centro de decisão de Lisboa para o Rio de Janeiro, as eventuais consequências para os trabalhadores e possíveis formas de desviar o pagamento de impostos para fora de Portugal são os elementos de apreensão no PCP.

“Fortemente penalizados ficam o País e os portugueses. Uma empresa estratégia, num sector estratégico, construída pelo trabalho dos portugueses e capitais públicos, passará a ter o seu comando estratégico fora do País (mesmo sendo uma maioria de capital multinacional que já predomina no capital social”, defende o partido num comunicado de imprensa distribuído esta quarta-feira.

PT segue caminho de uma “sequência infernal”

Bruno Dias fez um paralelo da PT com o que aconteceu com a Cimpor, em que o centro de decisão passou para o Brasil, depois da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelos brasileiros da Camargo Corrêa.

Esse é um dos pontos que o próprio PCP chama à atenção na rederida nota de imprensa em que reagem à fusão. “[A PT] é a segunda grande empresa igualmente ‘devorada’ pelos capitais brasileiros, depois da Cimpor, de importância nuclear na vida económica, social e política portuguesas, a levantar voo do País com o Governo PSD/CDS, Coelho, Portas”, sublinha.

Bruno Dias falou, mais especificamente, de uma “sequência infernal”: primeiro, privatiza-se, depois integra-se ou aliena-se a grupos económicos e, por fim, sai-se de Portugal, deixando uma participação residual.

PCP em dúvida se fusão dá outra escala à PT ou se a coloca como subsidiária

A fusão da PT com a Oi levanta "grandes preocupações" aos comunistas. O deputado Bruno Dias tem dúvidas sobre as virtudes da empresa já que, na sua opinião, a PT deu mais um passo numa “sequência infernal”.

“Continua por demonstrar se é uma operação em que a Portugal Telecom ganha outra escala ou em que a Portugal Telecom se torna uma espécie de subsidiária regional de um grupo económico”. As palavras são de Bruno Dias, deputado do Partido Comunista Português (PCP), em declarações ao Negócios.

O deputado comunista defende que a operação de fusão entre a PT e a brasileira Oi, anunciada esta quarta-feira, levanta “grandes preocupações”.

A retirada do centro de decisão de Lisboa para o Rio de Janeiro, as eventuais consequências para os trabalhadores e possíveis formas de desviar o pagamento de impostos para fora de Portugal são os elementos de apreensão no PCP.

“Fortemente penalizados ficam o País e os portugueses. Uma empresa estratégia, num sector estratégico, construída pelo trabalho dos portugueses e capitais públicos, passará a ter o seu comando estratégico fora do País (mesmo sendo uma maioria de capital multinacional que já predomina no capital social”, defende o partido num comunicado de imprensa distribuído esta quarta-feira.

PT segue caminho de uma “sequência infernal”

Bruno Dias fez um paralelo da PT com o que aconteceu com a Cimpor, em que o centro de decisão passou para o Brasil, depois da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pelos brasileiros da Camargo Corrêa.

Esse é um dos pontos que o próprio PCP chama à atenção na rederida nota de imprensa em que reagem à fusão. “[A PT] é a segunda grande empresa igualmente ‘devorada’ pelos capitais brasileiros, depois da Cimpor, de importância nuclear na vida económica, social e política portuguesas, a levantar voo do País com o Governo PSD/CDS, Coelho, Portas”, sublinha.

Bruno Dias falou, mais especificamente, de uma “sequência infernal”: primeiro, privatiza-se, depois integra-se ou aliena-se a grupos económicos e, por fim, sai-se de Portugal, deixando uma participação residual.

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