Ministro diz que linha circular e expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa são para avançar

16-05-2020
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O Governo vai avançar com as obras da linha circular do Metro de Lisboa e quer acelerar a expansão da Linha Vermelha. A garantia foi dada esta terça-feira pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes durante a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

O governante, que foi ouvido na sequência de um requerimento do PAN, insistiu que a linha circular do Metro constitui a melhor opção para os utentes que se deslocam para trabalhar na cidade e acusou o PAN e o PSD de serem contra os transportes coletivos e os investimentos na área metropolitana de Lisboa.

"O que este Governo fez para suspender as obras da linha circular foi rigorosamente nenhum. É de facto o Governo e o Metropolitano de Lisboa que têm responsabilidade para tomar estas decisões", afirmou Matos Fernandes durante a audição, remetendo para a nota do Presidente da República que defendia que o Parlamento aprovou apenas uma recomendação para a suspensão das obras.

Já a líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, reafirmou que a expansão do metro seria a melhor opção em linha com a deliberação da Assembleia de República, considerando que o Executivo segue um "caminho perigoso" contra uma decisão tomada pelo Parlamento. "Não conseguimos compreender como de facto o Governo está a atuar de forma contrária, fazendo tábua rasa de uma decisão tomada pela casa da democracia", atirou.

Também o deputado do PSD Carlos Silva criticou aquela que considera ser uma "vontade obsessiva" do ministro em avançar com a linha circular em pleno estado de emergência. "O PSD repudia veemente as suas declarações insólitas no passado e também as de hoje. Em plena pandemia e nas costas do Parlamento faz avançar um projeto que está errado", declarou o deputado social-democrata, sustentando que os fundos europeus podiam ser reprogramados. "Como é que o Governo não reprograma estes fundos face ao momento de incerteza da pandemia e para projetos responsáveis que acudam às reais necessidades do país?", questionou.

Considerando que não existe outro projeto com tanto "impacto positivo" na mobilidade até 2023, o ministro do Ambiente adiantou ainda que o Governo está a fazer tudo o que está ao seu alcance para que o concurso de expansão da linha vermelha seja lançado ainda este ano se houver financiamento. "Havendo consciência clara da relevância do investimento público no relançamento da pós-crise estamos a acelerar todos os projetos que estavam a meio caminho. Um deles é a linha vermelha", realçou. Em causa está a expansão da linha de São Sebastião para as Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo, Alcântara e Alto de Santo Amaro.

Metas ambientais no horizonte

Planos que, segundo Matos Fernandes, vão contribuir também para o compromisso que o Governo tem através do Plano Nacional de Energia e Clima de reduzir em 40% as emissões do sector dos transportes até 2030 à custa deste enorme investimento no transporte coletivo para a área metropolitana de Lisboa.

O ministro revelou ainda que está a ser avaliada a expansão do metro de Lisboa a Miraflores e à Cruz-Quebrada, assim como para Sacavém, Portela, Santo António dos Cavaleiros e para o hospital Beatriz Ângelo, em Loures, em cooperação com as respetivas autarquias.

Foi em fevereiro que foi aprovada no Parlamento uma proposta do PAN para a suspensão da construção da linha circular do metro de Lisboa, mas o Presidente da República considerou que se tratava de uma recomendação política.

A Assembleia da República já tinha aprovado em setembro uma recomendação, apelando ao Governo para que não avançasse com este projeto e privilegiasse um “efetivo investimento” no Metropolitano de Lisboa e um plano de expansão que “sirva verdadeiramente” as populações.

O Governo vai avançar com as obras da linha circular do Metro de Lisboa e quer acelerar a expansão da Linha Vermelha. A garantia foi dada esta terça-feira pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes durante a Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação.

O governante, que foi ouvido na sequência de um requerimento do PAN, insistiu que a linha circular do Metro constitui a melhor opção para os utentes que se deslocam para trabalhar na cidade e acusou o PAN e o PSD de serem contra os transportes coletivos e os investimentos na área metropolitana de Lisboa.

"O que este Governo fez para suspender as obras da linha circular foi rigorosamente nenhum. É de facto o Governo e o Metropolitano de Lisboa que têm responsabilidade para tomar estas decisões", afirmou Matos Fernandes durante a audição, remetendo para a nota do Presidente da República que defendia que o Parlamento aprovou apenas uma recomendação para a suspensão das obras.

Já a líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, reafirmou que a expansão do metro seria a melhor opção em linha com a deliberação da Assembleia de República, considerando que o Executivo segue um "caminho perigoso" contra uma decisão tomada pelo Parlamento. "Não conseguimos compreender como de facto o Governo está a atuar de forma contrária, fazendo tábua rasa de uma decisão tomada pela casa da democracia", atirou.

Também o deputado do PSD Carlos Silva criticou aquela que considera ser uma "vontade obsessiva" do ministro em avançar com a linha circular em pleno estado de emergência. "O PSD repudia veemente as suas declarações insólitas no passado e também as de hoje. Em plena pandemia e nas costas do Parlamento faz avançar um projeto que está errado", declarou o deputado social-democrata, sustentando que os fundos europeus podiam ser reprogramados. "Como é que o Governo não reprograma estes fundos face ao momento de incerteza da pandemia e para projetos responsáveis que acudam às reais necessidades do país?", questionou.

Considerando que não existe outro projeto com tanto "impacto positivo" na mobilidade até 2023, o ministro do Ambiente adiantou ainda que o Governo está a fazer tudo o que está ao seu alcance para que o concurso de expansão da linha vermelha seja lançado ainda este ano se houver financiamento. "Havendo consciência clara da relevância do investimento público no relançamento da pós-crise estamos a acelerar todos os projetos que estavam a meio caminho. Um deles é a linha vermelha", realçou. Em causa está a expansão da linha de São Sebastião para as Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo, Alcântara e Alto de Santo Amaro.

Metas ambientais no horizonte

Planos que, segundo Matos Fernandes, vão contribuir também para o compromisso que o Governo tem através do Plano Nacional de Energia e Clima de reduzir em 40% as emissões do sector dos transportes até 2030 à custa deste enorme investimento no transporte coletivo para a área metropolitana de Lisboa.

O ministro revelou ainda que está a ser avaliada a expansão do metro de Lisboa a Miraflores e à Cruz-Quebrada, assim como para Sacavém, Portela, Santo António dos Cavaleiros e para o hospital Beatriz Ângelo, em Loures, em cooperação com as respetivas autarquias.

Foi em fevereiro que foi aprovada no Parlamento uma proposta do PAN para a suspensão da construção da linha circular do metro de Lisboa, mas o Presidente da República considerou que se tratava de uma recomendação política.

A Assembleia da República já tinha aprovado em setembro uma recomendação, apelando ao Governo para que não avançasse com este projeto e privilegiasse um “efetivo investimento” no Metropolitano de Lisboa e um plano de expansão que “sirva verdadeiramente” as populações.

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