PSD e CDS-PP querem Mata do Bussaco como monumento nacional

06-06-2015
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Em declarações à agência Lusa, Bruno Coimbra (PSD), um dos promotores do documento, disse que a iniciativa parlamentar tem ainda como objetivo que a recuperação daquele espaço natural seja "intensificada", com vista a "percorrer um caminho" até à candidatura da Mata a Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

O deputado do PSD lembrou que o Bussaco foi fustigado, em janeiro de 2013, por um temporal em janeiro que "destruiu muito património botânico e edificado" e que a fundação que gere aquele espaço natural "tem feito um notável trabalho de recuperação, divulgação e promoção" da mata.

Os promotores do projeto de resolução - documento que vai ser debatido e votado na terça-feira, no parlamento - pretendem que o Governo altere a classificação de imóvel de interesse público (atribuída em 1996) para monumento nacional e que sejam intensificados protocolos de colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e promovidas candidaturas aos fundos europeus do quadro Portugal 2020.

"Convém que se faça este caminho e para isso é conveniente que o Governo pondere a alteração. Era benéfico em toda a linha para a mata", afirmou.

A candidatura da Mata do Bussaco a Património Mundial da UNESCO só poderá ser efetivada em finais de 2016, dado Portugal fazer atualmente parte do comité internacional daquela organização e estar, por isso, impedido de candidatar património nacional, lembrou Bruno Coimbra.

Ouvido pela Lusa, o presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB), António Gravato, frisou que a mata "está na lista indicativa a Património da UNESCO desde 2004", mas, uma década depois, "não aconteceu nada".

"Como nada aconteceu, renovámos a candidatura, porque se não o tivéssemos feito só nos podíamos candidatar daqui por mais 10 anos", explicou.

O responsável da FMB espera que a Mata do Bussaco "possa ir a jogo" na UNESCO em finais de 2016, argumentando que a fundação "continua a trabalhar" para valorizar os 105 hectares do espaço natural, que incluem, para além do património botânico, o Convento de Santa Cruz do Bussaco (imóvel de interesse público desde 1943), o Palace Hotel ou as capelas da Via Sacra, entre outro edificado.

"Para já, estamos um patamar abaixo do que queremos, que é ser monumento nacional", sustentou António Gravato, explicando que a Mata do Bussaco passou para a Administração Geral das Matas do Reino em 1834, com a extinção das ordens religiosas, e, 22 anos mais tarde, em 1856, passou a ter estatuto de interesse nacional, reforçado 140 anos depois, em 1996, com a atribuição da classificação de imóvel de interesse público.

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O deputado do PSD lembrou que o Bussaco foi fustigado, em janeiro de 2013, por um temporal em janeiro que "destruiu muito património botânico e edificado" e que a fundação que gere aquele espaço natural "tem feito um notável trabalho de recuperação, divulgação e promoção" da mata.

Os promotores do projeto de resolução - documento que vai ser debatido e votado na terça-feira, no parlamento - pretendem que o Governo altere a classificação de imóvel de interesse público (atribuída em 1996) para monumento nacional e que sejam intensificados protocolos de colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e promovidas candidaturas aos fundos europeus do quadro Portugal 2020.

"Convém que se faça este caminho e para isso é conveniente que o Governo pondere a alteração. Era benéfico em toda a linha para a mata", afirmou.

A candidatura da Mata do Bussaco a Património Mundial da UNESCO só poderá ser efetivada em finais de 2016, dado Portugal fazer atualmente parte do comité internacional daquela organização e estar, por isso, impedido de candidatar património nacional, lembrou Bruno Coimbra.

Ouvido pela Lusa, o presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB), António Gravato, frisou que a mata "está na lista indicativa a Património da UNESCO desde 2004", mas, uma década depois, "não aconteceu nada".

"Como nada aconteceu, renovámos a candidatura, porque se não o tivéssemos feito só nos podíamos candidatar daqui por mais 10 anos", explicou.

O responsável da FMB espera que a Mata do Bussaco "possa ir a jogo" na UNESCO em finais de 2016, argumentando que a fundação "continua a trabalhar" para valorizar os 105 hectares do espaço natural, que incluem, para além do património botânico, o Convento de Santa Cruz do Bussaco (imóvel de interesse público desde 1943), o Palace Hotel ou as capelas da Via Sacra, entre outro edificado.

"Para já, estamos um patamar abaixo do que queremos, que é ser monumento nacional", sustentou António Gravato, explicando que a Mata do Bussaco passou para a Administração Geral das Matas do Reino em 1834, com a extinção das ordens religiosas, e, 22 anos mais tarde, em 1856, passou a ter estatuto de interesse nacional, reforçado 140 anos depois, em 1996, com a atribuição da classificação de imóvel de interesse público.

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