Mais Évora: Novo Estatuto do Aluno: facilitismo ou visão pedagógica?

05-07-2011
marcar artigo

Nesta espécie de democracia, qualquer cábula pode chegar a ministro. Por isso o governo deu mais um passo para nivelar o país pela bitola do primeiro-ministro. Com voto contra de toda a oposição, o PS aprovou uma lei que acaba com os chumbos por faltas. Ou seja os miúdos já não precisam ir à escola. Fazem uma espécie de exame e podem seguir.Como os professores passam a ser avaliados pelos resultados dos alunos, já se está a ver que o aproveitamento escolar vai certamente melhorar para níveis nunca vistos. Por outro lado, como a frequência vai diminuir, o governo vai poupar muito dinheiro em professores e instalações. Por este andar qualquer dia as aulas são pela Internet!Sob a capa da "solidariedade", da "justiça social" e outras vergonhosas demagogias, o PS tem sido pródigo em medidas de abandalhamento e desqualificação deste serviço público. Para obter um "canudo" os nossos cábulas e os nossos "trabalhadores infantis", já tinham o ensino recorrente e a habilitação de competências. Agora os jovens já nem precisam ir às aulas. Passam a ter mais tempo para dormir, brincar ou trabalhar.Este país vai ter muitos diplomados, ignorantes e mal formados. Quem quiser filhos bem-educados vai ter que pagar a um colégio privado. Se queres educação paga! Como diz o Menezes é preciso alterar a constituição porque a saúde e a educação públicas, já não são um direito do cidadão português.25 Outubro, 2007 19:04Acrescente-se que, na opinião do deputado socialista José Carlos Bravo Nico, a oposição não atingiu o alcance pedagógico da medida: «trata-se de garantir o direito à educação, numa escola pública inclusiva, que nunca desiste dos seus alunos. Mesmo alunos com percursos de aprendizagem difíceis», disse à Rádio Renascença.

Nesta espécie de democracia, qualquer cábula pode chegar a ministro. Por isso o governo deu mais um passo para nivelar o país pela bitola do primeiro-ministro. Com voto contra de toda a oposição, o PS aprovou uma lei que acaba com os chumbos por faltas. Ou seja os miúdos já não precisam ir à escola. Fazem uma espécie de exame e podem seguir.Como os professores passam a ser avaliados pelos resultados dos alunos, já se está a ver que o aproveitamento escolar vai certamente melhorar para níveis nunca vistos. Por outro lado, como a frequência vai diminuir, o governo vai poupar muito dinheiro em professores e instalações. Por este andar qualquer dia as aulas são pela Internet!Sob a capa da "solidariedade", da "justiça social" e outras vergonhosas demagogias, o PS tem sido pródigo em medidas de abandalhamento e desqualificação deste serviço público. Para obter um "canudo" os nossos cábulas e os nossos "trabalhadores infantis", já tinham o ensino recorrente e a habilitação de competências. Agora os jovens já nem precisam ir às aulas. Passam a ter mais tempo para dormir, brincar ou trabalhar.Este país vai ter muitos diplomados, ignorantes e mal formados. Quem quiser filhos bem-educados vai ter que pagar a um colégio privado. Se queres educação paga! Como diz o Menezes é preciso alterar a constituição porque a saúde e a educação públicas, já não são um direito do cidadão português.25 Outubro, 2007 19:04Acrescente-se que, na opinião do deputado socialista José Carlos Bravo Nico, a oposição não atingiu o alcance pedagógico da medida: «trata-se de garantir o direito à educação, numa escola pública inclusiva, que nunca desiste dos seus alunos. Mesmo alunos com percursos de aprendizagem difíceis», disse à Rádio Renascença.

marcar artigo