VITÓRIA CML desobriga Casa Pia de realizar touradas

11-09-2020
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VITÓRIA PAN Lisboa

Câmara Municipal desobriga Casa Pia de realizar touradas no Campo Pequeno

Lisboa, 14 de maio de 2019

O PAN Lisboa reclama finalmente a sua primeira conquista no âmbito das atividades tauromáquicas no Campo Pequeno: o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, anuiu ao pedido do PAN e enviou uma carta à Casa Pia (EM ANEXO) desobrigando-a da realização de corridas de touros na Praça do Campo Pequeno!

O Grupo Municipal do PAN congratula-se com a tomada de posição da CML relativamente ao uso da Praça do Campo Pequeno. Foi hoje dada a conhecer a carta enviada pelo Presidente Fernando Medina na qual se dirige à Presidente da Casa Pia de Lisboa “para deixar claro que a Casa Pia de Lisboa tem a mais ampla liberdade na decisão quanto à atividade a realizar no recinto em causa (…), sendo certo que a realização de espetáculos tauromáquicos nunca será para o Município de Lisboa condição de manutenção da concessão”. Mais acrescenta esta comunicação que “os princípios e valores de alta benemerência social que justificaram ao longo do tempo a atribuição de tais direitos pelo Município são os mesmos que hoje exigem que se mantenham, ainda que no exercício dos seus direitos e das suas competências, a Casa Pia de Lisboa decida, por si ou por quem contratar, não vir a realizar naquele local espetáculos tauromáquicos”.

Este desafio foi lançado pelo Grupo Municipal do PAN ao Presidente Fernando Medina há dois meses durante o debate “O Futuro do Campo Pequeno” que decorreu na Assembleia Municipal de Lisboa, uma iniciativa desta força política. Neste debate, marcado por alguma controvérsia, o PAN alertou mais uma vez para os contornos pouco claros que envolvem a gestão do terreno e do edifício do Campo Pequeno, bem como para as questões relacionadas com o sofrimento animal, apelando a que se esclarecesse a não obrigação da realização de corridas de touros naquele espaço. Após o debate, o PAN interpelou novamente a CML para desobrigar a Casa Pia de Lisboa à realização daquele tipo de espetáculos.

“Com esta grande conquista, acreditamos que a Casa Pia possa agora prosseguir com a sua atividade reconvertendo este espaço e ali realizar outros eventos e espetáculos que não envolvam atividades que promovam o sofrimento animal. A Casa Pia é uma instituição benemérita que tem por missão proteger os direitos de crianças e jovens, direitos que não estão a ser protegidos com a realização de touradas naquele espaço e esta atividade em nada vai ao encontro dos valores que devem marcar esta instituição”, afirma a deputada municipal do PAN Inês de Sousa Real.

Recorde-se que, em Julho do ano passado, o PAN Lisboa tinha já apresentado uma Recomendação que foi reprovada pela Assembleia Municipal e que pedia precisamente que a CML, à luz dos imperativos éticos do nosso tempo, esclarecesse a Casa Pia, I.P. e a sociedade no geral que não há qualquer imposição para que ali decorram obrigatoriamente touradas, devendo as mesmas ser abolidas dos usos afetos àquele espaço.

O terreno do Campo Pequeno foi cedido pela CML à Casa Pia para a realização de espetáculos tauromáquicos, com a condição de o terreno voltar para a posse da CML caso a finalidade do terreno fosse outra ou caso o terreno fosse cedido pela Casa Pia a outra entidade, o que já aconteceu por duas vezes: a Casa Pia cedeu os direitos do terreno à empresa Tauromáquica Lisbonense, e mais tarde à Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno (SRUCP, S.A.), sociedade entretanto já dissolvida e com uma dívida que ascende aos 90 milhões de euros, mas que estranhamente continua a exercer atividade e a organizar corridas de touros.

Tudo isto demonstra um claro incumprimento das condições de cedência impostas pela CML aquando da constituição do direito de superfície, aspeto para o qual o PAN Lisboa tem vindo a alertar a Assembleia Municipal e a Câmara Municipal.

O PAN tem vindo igualmente a alertar para a necessidade de dar cumprimento à recomendação da ONU a Portugal no sentido de afastar as crianças e jovens da violência da tauromaquia.

“Esta é uma grande vitória da sociedade lisboeta e dos movimentos de proteção animal que há muito reclamam pelo fim das corridas de touros em pleno coração da nossa cidade. Estamos um passo mais perto desse objetivo e não podemos deixar de felicitar a Câmara Municipal pelo seu posicionamento”, acrescenta ainda Inês de Sousa Real.

VITÓRIA PAN Lisboa

Câmara Municipal desobriga Casa Pia de realizar touradas no Campo Pequeno

Lisboa, 14 de maio de 2019

O PAN Lisboa reclama finalmente a sua primeira conquista no âmbito das atividades tauromáquicas no Campo Pequeno: o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Fernando Medina, anuiu ao pedido do PAN e enviou uma carta à Casa Pia (EM ANEXO) desobrigando-a da realização de corridas de touros na Praça do Campo Pequeno!

O Grupo Municipal do PAN congratula-se com a tomada de posição da CML relativamente ao uso da Praça do Campo Pequeno. Foi hoje dada a conhecer a carta enviada pelo Presidente Fernando Medina na qual se dirige à Presidente da Casa Pia de Lisboa “para deixar claro que a Casa Pia de Lisboa tem a mais ampla liberdade na decisão quanto à atividade a realizar no recinto em causa (…), sendo certo que a realização de espetáculos tauromáquicos nunca será para o Município de Lisboa condição de manutenção da concessão”. Mais acrescenta esta comunicação que “os princípios e valores de alta benemerência social que justificaram ao longo do tempo a atribuição de tais direitos pelo Município são os mesmos que hoje exigem que se mantenham, ainda que no exercício dos seus direitos e das suas competências, a Casa Pia de Lisboa decida, por si ou por quem contratar, não vir a realizar naquele local espetáculos tauromáquicos”.

Este desafio foi lançado pelo Grupo Municipal do PAN ao Presidente Fernando Medina há dois meses durante o debate “O Futuro do Campo Pequeno” que decorreu na Assembleia Municipal de Lisboa, uma iniciativa desta força política. Neste debate, marcado por alguma controvérsia, o PAN alertou mais uma vez para os contornos pouco claros que envolvem a gestão do terreno e do edifício do Campo Pequeno, bem como para as questões relacionadas com o sofrimento animal, apelando a que se esclarecesse a não obrigação da realização de corridas de touros naquele espaço. Após o debate, o PAN interpelou novamente a CML para desobrigar a Casa Pia de Lisboa à realização daquele tipo de espetáculos.

“Com esta grande conquista, acreditamos que a Casa Pia possa agora prosseguir com a sua atividade reconvertendo este espaço e ali realizar outros eventos e espetáculos que não envolvam atividades que promovam o sofrimento animal. A Casa Pia é uma instituição benemérita que tem por missão proteger os direitos de crianças e jovens, direitos que não estão a ser protegidos com a realização de touradas naquele espaço e esta atividade em nada vai ao encontro dos valores que devem marcar esta instituição”, afirma a deputada municipal do PAN Inês de Sousa Real.

Recorde-se que, em Julho do ano passado, o PAN Lisboa tinha já apresentado uma Recomendação que foi reprovada pela Assembleia Municipal e que pedia precisamente que a CML, à luz dos imperativos éticos do nosso tempo, esclarecesse a Casa Pia, I.P. e a sociedade no geral que não há qualquer imposição para que ali decorram obrigatoriamente touradas, devendo as mesmas ser abolidas dos usos afetos àquele espaço.

O terreno do Campo Pequeno foi cedido pela CML à Casa Pia para a realização de espetáculos tauromáquicos, com a condição de o terreno voltar para a posse da CML caso a finalidade do terreno fosse outra ou caso o terreno fosse cedido pela Casa Pia a outra entidade, o que já aconteceu por duas vezes: a Casa Pia cedeu os direitos do terreno à empresa Tauromáquica Lisbonense, e mais tarde à Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno (SRUCP, S.A.), sociedade entretanto já dissolvida e com uma dívida que ascende aos 90 milhões de euros, mas que estranhamente continua a exercer atividade e a organizar corridas de touros.

Tudo isto demonstra um claro incumprimento das condições de cedência impostas pela CML aquando da constituição do direito de superfície, aspeto para o qual o PAN Lisboa tem vindo a alertar a Assembleia Municipal e a Câmara Municipal.

O PAN tem vindo igualmente a alertar para a necessidade de dar cumprimento à recomendação da ONU a Portugal no sentido de afastar as crianças e jovens da violência da tauromaquia.

“Esta é uma grande vitória da sociedade lisboeta e dos movimentos de proteção animal que há muito reclamam pelo fim das corridas de touros em pleno coração da nossa cidade. Estamos um passo mais perto desse objetivo e não podemos deixar de felicitar a Câmara Municipal pelo seu posicionamento”, acrescenta ainda Inês de Sousa Real.

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