"Não sabemos qual a quantidade de médicos que terá saído do serviço de oncologia e, não sabendo isso, também não sabemos se essa saída de clínicos poderá por em causa a manutenção e qualidade do serviço", afirmou hoje à agência Lusa o parlamentar socialista.
Bravo Nico disse temer que a saída de clínicos do serviço de oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) possa também "comprometer a formação de médicos nesta especialidade", tendo em conta a "saída dos profissionais mais qualificados", entre os quais o "próprio diretor" do serviço.
A pergunta do deputado do PS dirigida ao Governo surge depois de, nos últimos dias, a Câmara e a Assembleia Municipal de Évora e do bastonário da Ordem dos Médicos terem manifestado preocupação com a saída de oncologistas e de profissionais de radiologia do hospital alentejano.
Em declarações à Lusa, já esta semana, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, confirmou que, recentemente, saiu o diretor do serviço de oncologia do HESE, que "rescindiu o contrato", devendo sair, "no final deste mês, outra médica" do mesmo serviço.
"A equipa tem outros três elementos" e, "a partir do próximo mês, esperamos que já haja algumas prestações de serviços", por tarefeiros especialistas em Oncologia, temporariamente, que permitam "até ultrapassar as necessidades regionais", para "impedir qualquer perturbação da prestação de cuidados aos utentes", frisou.
Considerando que as informações dos últimos dias "dão conta de alguma perturbação no funcionamento" daquele serviço, o deputado Bravo Nico, eleito pelo círculo de Évora, defendeu ser "necessária uma informação oficial que transmita a atual situação" da especialidade no HESE.
Na pergunta dirigida ao ministro da Saúde, o parlamentar quer saber se se confirma a saída de médicos, qual a atual situação no que se refere aos profissionais, se o serviço corre o risco de encerrar e quais as medidas que pretende tomar para repor ou até aumentar a garantia do serviço que é prestado.
Bravo Nico realçou a importância do serviço de oncologia do hospital da cidade "não só para o distrito de Évora, mas para todo o Alentejo", assinalando que "foram investidos muitos recursos financeiros do país" naquela unidade.
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"Não sabemos qual a quantidade de médicos que terá saído do serviço de oncologia e, não sabendo isso, também não sabemos se essa saída de clínicos poderá por em causa a manutenção e qualidade do serviço", afirmou hoje à agência Lusa o parlamentar socialista.
Bravo Nico disse temer que a saída de clínicos do serviço de oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) possa também "comprometer a formação de médicos nesta especialidade", tendo em conta a "saída dos profissionais mais qualificados", entre os quais o "próprio diretor" do serviço.
A pergunta do deputado do PS dirigida ao Governo surge depois de, nos últimos dias, a Câmara e a Assembleia Municipal de Évora e do bastonário da Ordem dos Médicos terem manifestado preocupação com a saída de oncologistas e de profissionais de radiologia do hospital alentejano.
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"A equipa tem outros três elementos" e, "a partir do próximo mês, esperamos que já haja algumas prestações de serviços", por tarefeiros especialistas em Oncologia, temporariamente, que permitam "até ultrapassar as necessidades regionais", para "impedir qualquer perturbação da prestação de cuidados aos utentes", frisou.
Considerando que as informações dos últimos dias "dão conta de alguma perturbação no funcionamento" daquele serviço, o deputado Bravo Nico, eleito pelo círculo de Évora, defendeu ser "necessária uma informação oficial que transmita a atual situação" da especialidade no HESE.
Na pergunta dirigida ao ministro da Saúde, o parlamentar quer saber se se confirma a saída de médicos, qual a atual situação no que se refere aos profissionais, se o serviço corre o risco de encerrar e quais as medidas que pretende tomar para repor ou até aumentar a garantia do serviço que é prestado.
Bravo Nico realçou a importância do serviço de oncologia do hospital da cidade "não só para o distrito de Évora, mas para todo o Alentejo", assinalando que "foram investidos muitos recursos financeiros do país" naquela unidade.
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