averomundo: Friedrich Holderlin

03-07-2011
marcar artigo


Não a eles, os deuses que outrora apareceram,As divinas imagens sobre a terra antiga,A eles não posso eu já invocar; porém,Ó pátrios rios!, se convosco agoraSe queixa o amor do coração, que outra coisaQuer ele em seu luto sacro? Pois esperançadaJaz a terra, e um céu pesado e baixo,Como em dias ardentes, nos ensombra,Ó nostálgicos!, cheios de presságios.Cheio de promessas está, e me pareceTambém ameaçador, mas com ele eu queroFicar, e a alma para trás não fugiráPra vós, Passados!, a mim por demais caros.Pois contemplar a vossa face bela,Como se outrora fosse, temo seja mortal,E mal é permitido ir acordar os mortos.[Tradução do Professor Paulo Quintela]


Não a eles, os deuses que outrora apareceram,As divinas imagens sobre a terra antiga,A eles não posso eu já invocar; porém,Ó pátrios rios!, se convosco agoraSe queixa o amor do coração, que outra coisaQuer ele em seu luto sacro? Pois esperançadaJaz a terra, e um céu pesado e baixo,Como em dias ardentes, nos ensombra,Ó nostálgicos!, cheios de presságios.Cheio de promessas está, e me pareceTambém ameaçador, mas com ele eu queroFicar, e a alma para trás não fugiráPra vós, Passados!, a mim por demais caros.Pois contemplar a vossa face bela,Como se outrora fosse, temo seja mortal,E mal é permitido ir acordar os mortos.[Tradução do Professor Paulo Quintela]

marcar artigo