averomundo: A Cidade Flutuante

03-07-2011
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Entro numa igreja,as paredes nuas,um Cristo pende sobre o altar.Ali, naquele silêncio divino,oiço a rua a passare penso em quem aqui veme as dores que há-de tere as casas que há-de habitare as ruas a percorrer.É esta a minha oração,sentado diante de Cristofalo-lhe da cidadee das árvorese das gentes. Ele nada me diz,naquele silêncio pendente que é o d’Ele.Depois ergue a cabeça e sorri,pois os deuses também sorriem,e logo a deixa tombarcomo um fruto maduroque se desprendee de súbito fende o ar.[JCM. A Cidade Flutuante, 1993/2007]


Entro numa igreja,as paredes nuas,um Cristo pende sobre o altar.Ali, naquele silêncio divino,oiço a rua a passare penso em quem aqui veme as dores que há-de tere as casas que há-de habitare as ruas a percorrer.É esta a minha oração,sentado diante de Cristofalo-lhe da cidadee das árvorese das gentes. Ele nada me diz,naquele silêncio pendente que é o d’Ele.Depois ergue a cabeça e sorri,pois os deuses também sorriem,e logo a deixa tombarcomo um fruto maduroque se desprendee de súbito fende o ar.[JCM. A Cidade Flutuante, 1993/2007]

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