averomundo: A Cidade Flutuante

03-07-2011
marcar artigo


Quando os teus olhoseram os olhos de domingoe vazia te sentavas ao meu lado,a cidade erguia-se da penumbrae havia castelos e rios e praçase gente de mãos dadas.As paredes abriram frestase se tudo reluznão é sol o que brilhamas a noite de néon,a tudo cobre, a tudo declina.Os domingos já não têm olhos,nem na penumbra se ergue uma cidade.Caíram os castelos,secaram os riose nas praças quem passa apenas vai,caminha na noite de néon,olhos rasos, o corpo inclinado,pedras de cinza a tombar para o chão.[JCM. A Cidade Flutuante, 1993/2007]


Quando os teus olhoseram os olhos de domingoe vazia te sentavas ao meu lado,a cidade erguia-se da penumbrae havia castelos e rios e praçase gente de mãos dadas.As paredes abriram frestase se tudo reluznão é sol o que brilhamas a noite de néon,a tudo cobre, a tudo declina.Os domingos já não têm olhos,nem na penumbra se ergue uma cidade.Caíram os castelos,secaram os riose nas praças quem passa apenas vai,caminha na noite de néon,olhos rasos, o corpo inclinado,pedras de cinza a tombar para o chão.[JCM. A Cidade Flutuante, 1993/2007]

marcar artigo