Condottieri: Até onde vão as "cenouras" e onde começam os "paus"

30-06-2011
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A União Europeia tem desenvolvido esforços diplomáticos para convencer o Irão a desistir dos seus programas e, eventualmente, das suas armas nucleares. No entanto, a questão não se poderá alastrar por muito mais tempo. A estratégia europeia passa por conceder novas relações comerciais e diplomáticas com o regime de Teerão. contudo, as garantias dos ayatollahs tem de ser reais e efectivas impulsionando a sua repescagem para o ãmbito da comunidade internacional, ou seja, em troca das "cenouras" europeias o Irão tem que manifestar real intenção de parar os programas e o desenvolvimento de armas nucleares e, subsquentemente, submenter-se ao regime de inspecções livres. Se tal não suceder, a diplomacia europeia e iraniana será cilindrada pelos "paus" norte-americanos, pois não possuí meios militares que possa conduzir aos resultados pretendidos.
Em suma, creio preparar-se um novo período de aceleração na região do Médio Oriente e o pretexto não é o petróleo, a causa para tal aceleração é a insistente posição de ambiguidade e de definição estratégica que se institucionalizou na Nato a partir de 1967 e, invariavelmente, a definição de estratégias internacionais divergentes, baseando-se a europeia em "low politics", através do uso do "soft power" e a norte-americana em "high politics, através do uso do "hard power". No caso, provável, da interdição à política do meio termo creio ser conhecido o resultado. Espera-se que não, pois a necessidade aguça o engenho ou não.

A União Europeia tem desenvolvido esforços diplomáticos para convencer o Irão a desistir dos seus programas e, eventualmente, das suas armas nucleares. No entanto, a questão não se poderá alastrar por muito mais tempo. A estratégia europeia passa por conceder novas relações comerciais e diplomáticas com o regime de Teerão. contudo, as garantias dos ayatollahs tem de ser reais e efectivas impulsionando a sua repescagem para o ãmbito da comunidade internacional, ou seja, em troca das "cenouras" europeias o Irão tem que manifestar real intenção de parar os programas e o desenvolvimento de armas nucleares e, subsquentemente, submenter-se ao regime de inspecções livres. Se tal não suceder, a diplomacia europeia e iraniana será cilindrada pelos "paus" norte-americanos, pois não possuí meios militares que possa conduzir aos resultados pretendidos.
Em suma, creio preparar-se um novo período de aceleração na região do Médio Oriente e o pretexto não é o petróleo, a causa para tal aceleração é a insistente posição de ambiguidade e de definição estratégica que se institucionalizou na Nato a partir de 1967 e, invariavelmente, a definição de estratégias internacionais divergentes, baseando-se a europeia em "low politics", através do uso do "soft power" e a norte-americana em "high politics, através do uso do "hard power". No caso, provável, da interdição à política do meio termo creio ser conhecido o resultado. Espera-se que não, pois a necessidade aguça o engenho ou não.

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