Fiel Inimigo: Prémio Darwin

26-01-2012
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Na passada semana foi executado na Faixa de Gaza, por militantes islâmicos, o italiano Arrigoni.Arrigoni tem sido apresentado por uma certa imprensa como um "activista pela paz e pelos direitos dos palestinianos", designação que passa hoje por "chic-fino", nos circuitos da bempensância esquerdista europeia.Bempensância que, de resto, através de tarolos como a deputada alemã, Inge Hoger, do Die Linke ( o "Bloco de Esquerda" alemão), não tardou a suscitar a clássica teoria da conspiração de que uma vez que Arrigoni era "anti-sionista", os judeus beneficiaram com a sua morte, logo foi a Mossad que o matou (este tipo de falácia lógica é típico do pensamento conspiracionista) .O facto de o Hamas ter preso os suspeitos ( um deles foi já suicidado) e eles estarem ligados à Al-Qaeda, não parece fazer qualquer mossa nas imperturbáveis convicções da senhora.E muito bem....quem está do lado certo, não se desvia do seu caminho virtuoso por uns meros factos que se lhe atravessam à frente.Esta senhora, de resto, já o provou. Considerando-se a si mesmo feminista e defensora intransigente dos direitos das mulheres, não hesitou, quando a bordo da tristemente célebre "flotillha da liberdade", em submeter-seà rigorosa segregação de sexos imposta pelos islamistas turcos que patrocinaram o evento, e lá seguiu, no Mavi Marmara, convenientemente "protegida " no deck das mulheres e de outros espécimes considerados de segunda categoria, pelos seus idolatrados barbudos de Alá.O próprio Presidente italiano, o comunista Napolitano, embora menos desbocado, fez um diagnóstico igualmente brilhante: quem matou verdadeiramente o pacífico Arrigoni não foram os que lhe tiraram o pio com uns facalhões, mas sim a "falta de progresso no processo de paz", logo os israelitas, obviamemte culpados por isso.Adiante que isto já é habitual.Acontece que Arrigoni só era um "activista da paz", no universo orwelliano , onde as palavras significam exactamente o contrário. No mundo real, e no lado de cá da linguagem, o rapaz era basicamente o típico mentecapto da esquerda pós- moderna, anti-semita até a medula ( na sua página do Facebook é facil encontrar os clássicos libelos anti-semitas) e não hesitava sequer em chamar ratos aos judeus que o criticavam, recuperando, sem o saber, uma tradicional adjectivação típica da tolerância muçulmana.E era, é claro, como Miguel Portas e outros camaradas da luta, um desavergonhado aliado do movimento terrorista Hamas, tendo inclusivamente participado, cheio de entusiasmo revolucionário, em acções de apoio material a este movimento, para além do claro apoio ideológico e político.Fazia parte, obviamente, de uma dessas ONG que encontraram na "causa palestiniana", uma maneira insuspeita de exprimirem o profundo ódio aos judeus.Mas como Deus escreve direito por linhas tortas, acabou por ganhar um Prémio Darwin, sendo morto por aqueles a quem chamava compinchas.A espécie, essa ganhou. Arrigoni morreu porque era estúpido ao ponto de não ser capaz de perceber quem eram os seus amigos e os seus inimigos. Não irá reproduzir-se mais, livrando assim a espécie de um um cocktail genético de fraca qualidade.Ficámos todos a ganhar.

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Na passada semana foi executado na Faixa de Gaza, por militantes islâmicos, o italiano Arrigoni.Arrigoni tem sido apresentado por uma certa imprensa como um "activista pela paz e pelos direitos dos palestinianos", designação que passa hoje por "chic-fino", nos circuitos da bempensância esquerdista europeia.Bempensância que, de resto, através de tarolos como a deputada alemã, Inge Hoger, do Die Linke ( o "Bloco de Esquerda" alemão), não tardou a suscitar a clássica teoria da conspiração de que uma vez que Arrigoni era "anti-sionista", os judeus beneficiaram com a sua morte, logo foi a Mossad que o matou (este tipo de falácia lógica é típico do pensamento conspiracionista) .O facto de o Hamas ter preso os suspeitos ( um deles foi já suicidado) e eles estarem ligados à Al-Qaeda, não parece fazer qualquer mossa nas imperturbáveis convicções da senhora.E muito bem....quem está do lado certo, não se desvia do seu caminho virtuoso por uns meros factos que se lhe atravessam à frente.Esta senhora, de resto, já o provou. Considerando-se a si mesmo feminista e defensora intransigente dos direitos das mulheres, não hesitou, quando a bordo da tristemente célebre "flotillha da liberdade", em submeter-seà rigorosa segregação de sexos imposta pelos islamistas turcos que patrocinaram o evento, e lá seguiu, no Mavi Marmara, convenientemente "protegida " no deck das mulheres e de outros espécimes considerados de segunda categoria, pelos seus idolatrados barbudos de Alá.O próprio Presidente italiano, o comunista Napolitano, embora menos desbocado, fez um diagnóstico igualmente brilhante: quem matou verdadeiramente o pacífico Arrigoni não foram os que lhe tiraram o pio com uns facalhões, mas sim a "falta de progresso no processo de paz", logo os israelitas, obviamemte culpados por isso.Adiante que isto já é habitual.Acontece que Arrigoni só era um "activista da paz", no universo orwelliano , onde as palavras significam exactamente o contrário. No mundo real, e no lado de cá da linguagem, o rapaz era basicamente o típico mentecapto da esquerda pós- moderna, anti-semita até a medula ( na sua página do Facebook é facil encontrar os clássicos libelos anti-semitas) e não hesitava sequer em chamar ratos aos judeus que o criticavam, recuperando, sem o saber, uma tradicional adjectivação típica da tolerância muçulmana.E era, é claro, como Miguel Portas e outros camaradas da luta, um desavergonhado aliado do movimento terrorista Hamas, tendo inclusivamente participado, cheio de entusiasmo revolucionário, em acções de apoio material a este movimento, para além do claro apoio ideológico e político.Fazia parte, obviamente, de uma dessas ONG que encontraram na "causa palestiniana", uma maneira insuspeita de exprimirem o profundo ódio aos judeus.Mas como Deus escreve direito por linhas tortas, acabou por ganhar um Prémio Darwin, sendo morto por aqueles a quem chamava compinchas.A espécie, essa ganhou. Arrigoni morreu porque era estúpido ao ponto de não ser capaz de perceber quem eram os seus amigos e os seus inimigos. Não irá reproduzir-se mais, livrando assim a espécie de um um cocktail genético de fraca qualidade.Ficámos todos a ganhar.

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