Sintra recusa integrar sistema multimunicipal de água

04-12-2014
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Sintra recusa integrar sistema multimunicipal de água

Lusa

Ontem 00:05

A câmara de Sintra recusou ontem a integração no novo Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, admitindo recorrer a tribunal para defender os interesses do município.

Segundo uma informação que apresentou na reunião privada do executivo, a que a Lusa teve acesso, o presidente da câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), alertou que, por decisão "unilateral do concedente, poderão ser descativados equipamentos, órgãos e infra-estruturas em utilização, tais como estações elevatórias, estações de tratamento de águas residuais ou reservatórios, inutilizando assim, por mero despacho de conveniência, bens e investimentos do município". A criação do Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, a gerir pela futura sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, prevê a agregação de oito sistemas multimunicipais, entre os quais a Sanest - Sistema de Saneamento da Costa do Estoril, e faz parte da reestruturação do sector que está a ser levada a cabo pela Águas de Portugal que pretende reduzir de 19 para quatro os subsistemas municipais.

O executivo de Sintra aprovou, por unanimidade, uma proposta em que exige a manutenção do actual sistema multimunicipal e da Sanest e reclama que seja levado "em conta o papel determinante dos municípios em todo o processo de reestruturação do sector da água". O documento reitera que a câmara desenvolverá "todas as acções ao seu alcance, no plano institucional, político e judicial, para impedir" a concretização da proposta do Governo.

Sintra recusa integrar sistema multimunicipal de água

Lusa

Ontem 00:05

A câmara de Sintra recusou ontem a integração no novo Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, admitindo recorrer a tribunal para defender os interesses do município.

Segundo uma informação que apresentou na reunião privada do executivo, a que a Lusa teve acesso, o presidente da câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), alertou que, por decisão "unilateral do concedente, poderão ser descativados equipamentos, órgãos e infra-estruturas em utilização, tais como estações elevatórias, estações de tratamento de águas residuais ou reservatórios, inutilizando assim, por mero despacho de conveniência, bens e investimentos do município". A criação do Sistema Multimunicipal de Águas e Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, a gerir pela futura sociedade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, prevê a agregação de oito sistemas multimunicipais, entre os quais a Sanest - Sistema de Saneamento da Costa do Estoril, e faz parte da reestruturação do sector que está a ser levada a cabo pela Águas de Portugal que pretende reduzir de 19 para quatro os subsistemas municipais.

O executivo de Sintra aprovou, por unanimidade, uma proposta em que exige a manutenção do actual sistema multimunicipal e da Sanest e reclama que seja levado "em conta o papel determinante dos municípios em todo o processo de reestruturação do sector da água". O documento reitera que a câmara desenvolverá "todas as acções ao seu alcance, no plano institucional, político e judicial, para impedir" a concretização da proposta do Governo.

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