PAN insiste que há canis municipais que não cumprem a legislação e pede esclarecimentos

03-08-2020
marcar artigo

A líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, insiste que há vários canis municipais que não cumprem a legislação e é essencial investir na rede de centros de recolha de animais - isto depois da morte de dezenas animais nos incêndios em dois canis ilegais em Santo Tirso.

"As câmaras não podem continuar a incumprir com a legislação, temos que ter consciência e, de facto, o caso de Santo Tirso de forma gritante evidenciou-nos isso", afirmou Inês de Sousa Real, em declarações à RTP3, após uma visita ao canil intermunicipal de Proença-a-Nova.

Segundo a líder parlamentar do PAN, é vital apostar numa rede de centros de recolha "eficaz" e "condigna" para acolher os animais, antes de serem encaminhados para um novo lar, ao invés de haver "depósitos de animais" seja com a tutela municipal ou com "alguém que possa usar indevidamente a figura da associação".

De visita ao canil intermunicipal de Proença-a-Nova, o grupo parlamentar do PAN constatou que o local não cumpre os requisitos legais e anunciou que vai pedir esclarecimentos ao Ministério da Agricultura.

"Os animais apresentam uma condição magra, estão sujos, e portanto, parece-nos que de facto não há os cuidados que deveriam ter. Podemos ver que há ali animas que efetivamente careciam de ser tratados por um médico veterinário municipal. Vamos por isso obviamente colocar uma série de questões à tutela em relação a este canil intermunicipal que acolhe animais de 12 concelhos", acrescentou.

Durante a tarde, o PAN vai visitar ainda o canil de Ourém, após denúncias de ilegalidade das instalações, devendo pedir também esclarecimentos à tutela. "Trata-se de um espaço municipal que não só não está legalizado como também naquilo que é possível ver nas fotografias tem condições muito parcas em relação ao alojamento dos animais. Apesar de ser do nosso conhecimento que já foi decidido construir um canil, não sabemos ainda para quando está prevista a sua execução", sinalizou.

Na quarta-feira, o porta-voz do PAN, André Silva, congratulou-se com a demissão do diretor-geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), após críticas do primeiro-ministro ao organismo na sequência dos incêndios em dois canis em Santo Tirso, que causaram a morte de 73 animais.

O partido considerou, contudo, que é fundamental criar uma direção-geral autónoma para proteção e bem-estar animal "vocacionada para a efetiva e competente defesa" dos animais e não para a "defesa dos interesses dos agentes económicos".

A líder parlamentar do PAN, Inês de Sousa Real, insiste que há vários canis municipais que não cumprem a legislação e é essencial investir na rede de centros de recolha de animais - isto depois da morte de dezenas animais nos incêndios em dois canis ilegais em Santo Tirso.

"As câmaras não podem continuar a incumprir com a legislação, temos que ter consciência e, de facto, o caso de Santo Tirso de forma gritante evidenciou-nos isso", afirmou Inês de Sousa Real, em declarações à RTP3, após uma visita ao canil intermunicipal de Proença-a-Nova.

Segundo a líder parlamentar do PAN, é vital apostar numa rede de centros de recolha "eficaz" e "condigna" para acolher os animais, antes de serem encaminhados para um novo lar, ao invés de haver "depósitos de animais" seja com a tutela municipal ou com "alguém que possa usar indevidamente a figura da associação".

De visita ao canil intermunicipal de Proença-a-Nova, o grupo parlamentar do PAN constatou que o local não cumpre os requisitos legais e anunciou que vai pedir esclarecimentos ao Ministério da Agricultura.

"Os animais apresentam uma condição magra, estão sujos, e portanto, parece-nos que de facto não há os cuidados que deveriam ter. Podemos ver que há ali animas que efetivamente careciam de ser tratados por um médico veterinário municipal. Vamos por isso obviamente colocar uma série de questões à tutela em relação a este canil intermunicipal que acolhe animais de 12 concelhos", acrescentou.

Durante a tarde, o PAN vai visitar ainda o canil de Ourém, após denúncias de ilegalidade das instalações, devendo pedir também esclarecimentos à tutela. "Trata-se de um espaço municipal que não só não está legalizado como também naquilo que é possível ver nas fotografias tem condições muito parcas em relação ao alojamento dos animais. Apesar de ser do nosso conhecimento que já foi decidido construir um canil, não sabemos ainda para quando está prevista a sua execução", sinalizou.

Na quarta-feira, o porta-voz do PAN, André Silva, congratulou-se com a demissão do diretor-geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), após críticas do primeiro-ministro ao organismo na sequência dos incêndios em dois canis em Santo Tirso, que causaram a morte de 73 animais.

O partido considerou, contudo, que é fundamental criar uma direção-geral autónoma para proteção e bem-estar animal "vocacionada para a efetiva e competente defesa" dos animais e não para a "defesa dos interesses dos agentes económicos".

marcar artigo