Inês de Sousa Real: “Autoridades de Santo Tirso podem incorrer no crime de maus tratos a animais”

15-09-2020
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É uma resposta com contornos de premonição. Para Inês de Sousa Real, é pouco provável que apenas as proprietárias dos abrigos de cães e gatos que arderam, no último fim de semana, em Santo Tirso venham a ser responsabilizadas criminalmente. Entrevistada esta quarta-feira no programa “Irrevogável”, da VISÃO, a líder do grupo parlamentar do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) foi categórica: “As autoridades, ao negarem o acesso e ao não atuarem ao abrigo do estado de necessidade, por omissão, podem incorrer no crime de maus tratos a animais de companhia.”

Acerca da tragédia que vitimou, até ao momento, 69 cães e quatro gatos, a deputada defende que a GNR falhou ao impedir o resgate dos animais em risco e revela que a sua companheira de bancada Bebiana Cunha telefonou ao veterinário municipal (entretanto, suspenso pela autarquia) e que este recusou deslocar-se ao local. “Ainda disse que os animais estavam todos bem sem os ter visto! Isto é de uma irresponsabilidade, é uma fraude perante os seus deveres deontológicos”, dispara Inês de Sousa Real, que lamenta também o facto de o presidente do executivo camarário, o socialista Alberto Costa, ter menorizado a ameaça dos fogos. A líder parlamentar do PAN alerta ainda que “há muitos Santos Tirsos” em Portugal e que diversos abrigos (formais ou informais) continuam a não ter condições para acolher animais de companhia.

Para lá deste caso, que já está a ser investigado pelo Ministério Público, Inês de Sousa Real demarca-se das publicações racistas do grupo Intervenção e Resgate Animal (IRA), mas admite que “existe efetivamente um problema” com “algumas pessoas” da comunidade cigana “na forma como tratam os animais”, especialmente os cavalos.

Quanto a política pura e dura, antecipa que “o namoro de Rui Rio e António Costa tem os dias contados” porque “a centralidade que estão a promover” vai “sair-lhes cara” e confessa que vislumbra “um aspeto favorável” numa eventual candidatura presidencial de Ana Gomes (além do combate à corrupção): “Nunca tivemos uma mulher Presidente.”

Sobre as saídas abruptas do PAN do eurodeputado Francisco Guerreiro e da deputada Cristina Rodrigues, Inês de Sousa Real vinca que a “dissidência não fica bem a ninguém” e defende que “até ao último dia” dos respetivos mandatos “vão sempre a tempo” de devolver os lugares ao partido.

Para ouvir em podcast:

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É uma resposta com contornos de premonição. Para Inês de Sousa Real, é pouco provável que apenas as proprietárias dos abrigos de cães e gatos que arderam, no último fim de semana, em Santo Tirso venham a ser responsabilizadas criminalmente. Entrevistada esta quarta-feira no programa “Irrevogável”, da VISÃO, a líder do grupo parlamentar do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) foi categórica: “As autoridades, ao negarem o acesso e ao não atuarem ao abrigo do estado de necessidade, por omissão, podem incorrer no crime de maus tratos a animais de companhia.”

Acerca da tragédia que vitimou, até ao momento, 69 cães e quatro gatos, a deputada defende que a GNR falhou ao impedir o resgate dos animais em risco e revela que a sua companheira de bancada Bebiana Cunha telefonou ao veterinário municipal (entretanto, suspenso pela autarquia) e que este recusou deslocar-se ao local. “Ainda disse que os animais estavam todos bem sem os ter visto! Isto é de uma irresponsabilidade, é uma fraude perante os seus deveres deontológicos”, dispara Inês de Sousa Real, que lamenta também o facto de o presidente do executivo camarário, o socialista Alberto Costa, ter menorizado a ameaça dos fogos. A líder parlamentar do PAN alerta ainda que “há muitos Santos Tirsos” em Portugal e que diversos abrigos (formais ou informais) continuam a não ter condições para acolher animais de companhia.

Para lá deste caso, que já está a ser investigado pelo Ministério Público, Inês de Sousa Real demarca-se das publicações racistas do grupo Intervenção e Resgate Animal (IRA), mas admite que “existe efetivamente um problema” com “algumas pessoas” da comunidade cigana “na forma como tratam os animais”, especialmente os cavalos.

Quanto a política pura e dura, antecipa que “o namoro de Rui Rio e António Costa tem os dias contados” porque “a centralidade que estão a promover” vai “sair-lhes cara” e confessa que vislumbra “um aspeto favorável” numa eventual candidatura presidencial de Ana Gomes (além do combate à corrupção): “Nunca tivemos uma mulher Presidente.”

Sobre as saídas abruptas do PAN do eurodeputado Francisco Guerreiro e da deputada Cristina Rodrigues, Inês de Sousa Real vinca que a “dissidência não fica bem a ninguém” e defende que “até ao último dia” dos respetivos mandatos “vão sempre a tempo” de devolver os lugares ao partido.

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